Incêndios devastadores causam situação de emergência na Colômbia
Na quarta-feira, 24, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, declarou situação de desastre natural em todo o país...
Na quarta-feira, 24, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, declarou situação de desastre natural em todo o país. O motivo da medida emergencial é o grande número de incêndios florestais que têm assolado várias regiões. A situação é agravada ainda mais pelas altas temperaturas e pelo fenômeno climático El Niño.
Um panorama do desastre
A Colômbia já registrou em março deste ano aproximadamente 204 incêndios, o que representa uma média de oito incêndios por dia. Segundo um relatório do Ministério do Meio Ambiente e da agência de desastres colombiana, 25 incêndios ainda estão em curso, destruindo florestas em diversas partes do país.
Capital ameaçada
No entorno de Bogotá, capital do país, os habitantes, já preocupados com a situação, observam a fumaça que surge das montanhas ao leste. Helicópteros surpreendem no céu da cidade, levando água para tentar conter o fogo no local.
Alerta vermelho também no Chile
A situação de emergência não se restringe à Colômbia. O Chile também declarou alerta vermelho para incêndios florestais devido à grave situação na região sul da Araucania. De acordo com informações da Corporação Florestal Nacional do Chile (CONAF), cerca de 90 hectares já foram devastados pelo fogo.
Incêndios ameaçam áreas povoadas
Na comuna de Lautaro, os bombeiros têm a difícil missão de controlar nove incêndios ativos. E a situação é complexa, pois o fogo ameaça áreas povoadas. Até o momento, um bombeiro voluntário sofreu ferimentos enquanto trabalhava e 25 casas foram evacuadas por precaução.
Por causa dessa realidade preocupante, o Serviço Nacional de Prevenção de Desastres (SENAPRED) do Chile manteve o alerta vermelho para incêndios em Lautaro desde quarta-feira, 24 de março.
A situação em ambos os países é crítica e, nesse momento, medidas emergenciais são tomadas para tentar controlar a destruição causada pelos incêndios florestais. Com o auxílio de fundos liberados pelo governo, espera-se minimizar os danos e preservar a vida das pessoas e a biodiversidade local.
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