O perfil oficial da Câmara dos Deputados no TikTok publicou um vídeo com um tutorial sobre como fazer uma visita guiada ao prédio histórico. Com uma brincadeira provocativa.

Com o objetivo de “descomplicar a política em poucos segundos”, o perfil conquistou quase 100 mil seguidores com curiosidades sobre os prédios e eventos que acontecem por lá.

No vídeo, que foi publicado na segunda-feira, 22, é possível ver os encantos arquitetônicos do prédio projetado por Oscar Niemeyer, além de obras de arte e o famoso Plenário da Câmara. Mas o que chamou a atenção de muitos é a brincadeira no início do tutorial, que sugere uma maneira de visitar o local “sem quebrar nada“.

@camaradosdeputados

Tá em Brasília? Vem fazer uma visita guiada no Congresso! 🤙 #câmaradosdeputados #turismo #brasília

♬ No Mind – Ameen Harron

Referência aos atos de 8 de janeiro

Essa referência remete aos acontecimentos do dia 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas em Brasília. A exposição sobre esse episódio também está em destaque no Salão Verde da Câmara, onde é possível ver peças danificadas, como vasos, azulejos e imagens dos atos.

Apesar do tom descontraído, o tutorial da Câmara no TikTok é uma oportunidade para conhecer mais sobre o funcionamento e a história desse importante órgão legislativo.

Com mais de um milhão de visualizações e quase 150 mil curtidas, outras postagens também têm feito sucesso, como um vídeo que explica o sistema de escoamento da água da chuva na cúpula da Câmara e vídeos de restauração de obras de arte danificadas durante as invasões do ano passado.

Qual o prejuízo dos atos de 8 de janeiro?

O Supremo Tribunal Federal (STF) atualizou para 12 milhões de reais o prejuízo aos cofres públicos provocado pelos atos de vandalismo na Corte em 8 de janeiro. Ao todo, 951 itens foram furtados, quebrados ou completamente destruídos.

A Corte teve o maior prejuízo entre as sedes atacadas. Antes, o tribunal tinha registrado um gasto de 11,4 milhões de reais.

Em seguida, vêm o Congresso, com 4,9 milhões de reais (2,7 milhões de reais na Câmara e 2,2 milhões de reais no Senado), e o Planalto, com 4,3 milhões de reais.

O plenário foi um dos locais mais destruídos na invasão, inclusive com a tentativa de atear fogo no local. A Corte desembolsou 3,4 milhões de reais com a reconstrução do plenário.