Militares da marinha americana são dados como mortos após operação contra Houthi
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Durante uma operação em um navio iraniano contra rebeldes houthis no golfo de Aden, dois militares dos Seals, a força de elite da Marinha americana, desapareceram e foram declarados mortos. As autoridades militares dos EUA confirmaram o ocorrido neste domingo (21).
O Incidente
Os agentes estavam executando uma missão para abordar uma pequena embarcação a vela após informações da inteligência americana de que armas do Irã estavam a caminho dos rebeldes houthis do Iêmen. Infelizmente, durante a operação, um militar escorregou da escada de embarque e caiu na água. Um colega de equipe saltou no mar na tentativa de resgate, porém, ambos foram levados pela correnteza.
Operação de Busca
Navios e aeronaves foram destacados para buscar os dois militares desaparecidos. A operação de busca foi um esforço conjunto realizado pelos Estados Unidos, Espanha e Japão. “Nossas orações estão com as famílias dos Seals, a Marinha dos EUA e toda a comunidade de Operações Especiais durante este período”, disse Michael Erik Kurilla, general à frente do Comando Central das Forças Armadas dos EUA, em mensagem no X, sucessor do Twitter.
As Consequências
Na operação conduzida pelos militares americanos no navio iraniano, componentes de mísseis balísticos e de cruzeiro fabricados no Irã foram apreendidos. Segundo os militares americanos, essas armas seriam enviadas ao Iêmen, o que constitui uma violação da lei internacional e uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas. As duas mortes são as primeiras baixas americanas no Oriente Médio no contexto da guerra Israel-Hamas, que recentemente chegou aos seus cem dias.
Os houthis, que apoiam o Hamas na luta contra Israel e são financiados pelo Irã, dominam parte do Iêmen numa guerra civil que dura desde 2014. Eles começaram a atacar embarcações mercantes na região do Mar Vermelho em novembro do ano passado. Em resposta à ofensiva dos houthis a embarcações no Mar Vermelho, os Estados Unidos atacaram alvos dos rebeldes no Iêmen no início deste mês.
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