Netanyahu: “Rejeito as condições de rendição dos monstros do Hamas”
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (foto), rejeitou neste domingo, 21, as condições dos terroristas Hamas para libertar os reféns que continuam...
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (foto), rejeitou neste domingo, 21, as condições dos terroristas Hamas para libertar os reféns que continuam na Faixa de Gaza, incluindo a retirada total das tropas israelenses do território.
Netanyahu reagiu a um documento de 16 páginas divulgado mais cedo pelo grupo terrorista, que se referiu ao massacre de 7 de outubro, o maior ataque terrorista da história de Israel, como um “passo necessário e uma resposta normal a todas as conspirações israelenses contra a população palestina”.
“Rejeito categoricamente as condições de rendição dos monstros do Hamas”, afirmou o primeiro-ministro israelense em mensagem de vídeo divulgada por seu gabinete.
“Em troca da libertação dos reféns, o Hamas exige o fim da guerra, a retirada das nossas forças de Gaza, a libertação de todos os assassinos. Se aceitarmos, nossos soldados terão caído em vão. Se aceitarmos isso, não seremos capazes de garantir a segurança dos nossos cidadãos”, acrescentou o premiê.
Netanyahu afirmou que “a pressão militar é a única solução” para permitir a milhares de pessoas retiradas das zonas perto da fronteira com Gaza a possibilidade de regressarem ‘sãs e salvas às suas casas” e de não se repetir “outro 7 de outubro”.
O ataque sem precedentes na história de Israel fez 1.200 mortos, em sua maioria civis. Na última quarta-feira, 17, o gabinete de Benjamin Netanyahu informou que 253 pessoas foram levadas como reféns para Gaza em 7 de outubro. Após a libertação de reféns e um resgate, Israel acredita agora que 132 pessoas ainda estão detidas em Gaza, sendo 105 delas vivas e 27 mortas.
Como mostramos, Netanyahu rejeitou na semana passada a ideia de estabelecer um Estado palestino administrado pela Autoridade Palestina e sem a participação de Israel, reagindo à pressão do governo Joe Biden para retomar o processo diplomático de negociação.
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