Belarus adota nova doutrina militar: suspeita de implantação de armas nucleares geram alerta
A nação do leste europeu conhecida como Bielorrússia anunciou na sexta-feira, 19, que adotou uma nova doutrina militar que...
A nação do leste europeu conhecida como Bielorrússia anunciou na sexta-feira, 19, que adotou uma nova doutrina militar que, se aprovada, poderá ser o início da implantação de armas nucleares em todo o país. De acordo com Viktor Khrenin, ministro da Defesa belarusso, a medida é uma estratégia preventiva contra possíveis agressões armadas contra a república, e afirma que o país foi “forçado” a tomar essa decisão.
A posição da Bielorrússia perante a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO) e o Estado da União
A nova doutrina militar incluirá um capítulo separado que descreve o curso das ações a serem tomadas em caso de agressão armada contra seus aliados no CSTO e no Estado da União. O CSTO, que é semelhante à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), é composto pela Rússia e seis outros estados pós-soviéticos, e exige que seus membros se auxiliem mutuamente em caso de ataque.
Dois desses estados são a Rússia e a Bielorrússia, que também são signatários do Tratado do Estado da União, o qual estabelece as bases legais para uma aliança abrangente entre os dois. Khrenin ressaltou que, apesar da nova doutrina, a Bielorrússia não vê nenhuma nação como inimiga, independentemente de suas ações políticas.
O papel da Bielorrússia no conflito entre Rússia e Ucrânia
A Bielorrússia teve um papel destacado na guerra da Rússia contra a Ucrânia. Em junho do ano passado, ogivas nucleares russas foram supostamente entregues à Bielorrússia para “dissuasão”, conforme revelado pelo presidente russo, Vladimir Putin. Além disso, o presidente belarusso, Alexander Lukashenko, alertou que responderia imediatamente a qualquer provocação, especialmente da Otan, mesmo não tendo se envolvido diretamente na guerra.
A ação dos Estados bálticos em resposta
Em vista da atual situação, os Estados Bálticos decidiram reforçar as suas fronteiras com a Bielorrússia e a Rússia. Tem-se temido um possível risco de invasão por parte da Rússia, aliada da Bielorrússia, caso esta conseguisse isolar os estados bálticos de seus aliados da Otan. Para prevenir esse cenário, foi acordado um aumento da defesa nas fronteiras com a instalação de “instalações defensivas anti-mobilidade”.
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