Gonet defende ação contra Roberto Jefferson no STF pelo 8 de janeiro
O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, manifestou-se nesta quinta-feira, 18 de janeiro, em defesa da continuidade da ação...
O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, manifestou-se nesta quinta-feira, 18 de janeiro, em defesa da continuidade da ação em que o ex-deputado Roberto Jefferson (foto) é réu no Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo Gonet, as acusações contra Jefferson têm conexão com os atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro.
De acordo com as manifestações protocoladas pelo PGR, as acusações contra o réu podem ser consideradas como um “elo relevante” na engrenagem que resultou nos atos violentos do dia 8 de janeiro.
Gonet ressaltou que Jefferson utilizou parte da estrutura partidária financiada pelo erário para fragilizar as instituições da República e proferiu ataques verbais contra instituições centrais da República democrática.
Na visão do Procurador-Geral da República, houve um esforço por parte de Jefferson para fomentar um movimento de rompimento condenável da ordem política.
As acusações contra o ex-deputado incluem calúnia, incitação ao crime de dano contra o patrimônio público e homofobia.
O caso seria enviado à Justiça Federal, mas o ministro Alexandre de Moraes decidiu submeter a questão ao plenário do STF, solicitando que a ação permaneça no tribunal.
Atualmente, Roberto Jefferson encontra-se internado em um hospital no Rio de Janeiro.
Sua prisão preventiva foi determinada em 2022. Em outubro do mesmo ano, ele disparou tiros de fuzil e lançou granadas contra policiais federais que estavam cumprindo uma ordem de prisão do STF.
O ministro Alexandre de Moraes justificou sua decisão afirmando que Jefferson descumpriu medidas impostas anteriormente pelo tribunal.
O advogado de Roberto Jefferson, João Pedro Barreto, afirmou que não há vínculo probatório entre o processo do ex-deputado e os eventos ocorridos em 8 de janeiro.
Barreto também criticou o acúmulo de processos sob responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes, alegando que isso se assemelha a um tribunal de exceção inconstitucional.
A continuidade da ação contra Roberto Jefferson no STF será decidida pelo plenário da corte. Acompanhe as próximas atualizações sobre esse caso.
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