Família do traficante mais procurado do Equador é presa e deportada na Argentina
Na madrugada desta sexta-feira (19), oito pessoas foram detidas na Argentina, incluindo a esposa e os filhos do traficante equatoriano...
Na madrugada desta sexta-feira (19), oito pessoas foram detidas na Argentina, incluindo a esposa e os filhos do traficante equatoriano José Adolfo Macías, conhecido como “Fito”. Segundo as autoridades do país, todos foram deportados para o Equador.
Operação contra o narcotráfico
A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, disse em uma coletiva de imprensa que a família de Macías e seus associados chegaram à Argentina em 5 de janeiro e se mudaram para uma casa na província de Córdoba que haviam comprado em novembro.
Em 7 de janeiro, Fito desapareceu de uma prisão equatoriana onde cumpria uma pena de 34 anos por vários delitos, incluindo tráfico de drogas e assassinato.
“Nossa hipótese é que o plano de Fito era comprar a casa, mudar a família e depois fugir da prisão”, afirmou Bullrich, acrescentando que as forças de segurança argentinas agiram após uma denúncia das autoridades equatorianas.
Retorno ao Equador
A imprensa local em Guayaquil assinalou que a família havia chegado ao aeroporto da cidade equatoriana. “Sabemos que toda a família [de Macías] estava na Argentina. Eles foram deportados para o Equador”, disse o presidente do Equador, Daniel Noboa, à rádio RCN.
As autoridades vincularam o grupo criminoso de Macías, Los Choneros, a extorsões, assassinatos e tráfico de drogas, acusando-os de controlar as prisões superlotadas do Equador.
Medidas contra a violência
Logo após o desaparecimento de Fito, Noboa proclamou estado de emergência por dois meses no Equador, enviando os militares para as ruas e impondo toque de recolher noturno em todo o país para enfrentar uma onda de violência.
A Argentina tem assumido uma postura dura contra o narcotráfico, como pontuou o ministro do Interior, Guillermo Francos, na coletiva desta sexta-feira: “A Argentina não será um país do narcotráfico, nem nossas províncias serão um antro de criminosos. Estamos determinados a combater esse tipo de crime”.
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