Prévia do PIB fica em 0,01% em novembro e confirma estagnação
Após encolher por três meses consecutivos, a economia brasileira apresentou desempenho lento e ficou estagnada em novembro...
Após encolher por três meses consecutivos, a economia brasileira apresentou desempenho lento e ficou estagnada em novembro. De acordo com o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) do Banco Central, houve um leve crescimento de 0,01% em novembro em relação ao mês anterior, considerando dados ajustados sazonalmente.
Os números confirmam a perspectiva de fraqueza da economia no final do ano passado, após um 1º semestre pujante. O indicador é considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto).
Apesar do resultado ruim, o número interrompeu uma sequência de três meses consecutivos de queda para o indicador. No entanto, os dados também revelaram que houve uma queda mais intensa da atividade econômica em outubro. O Banco Central revisou os números do IBC-Br para o mês e registrou uma retração de 0,18%, e não de 0,06% – como informado anteriormente.
Na comparação com o mesmo período de 2022, o IBC-Br teve um crescimento de 2,19%, e no acumulado em 12 meses, registrou um ganho de 2,31%.
Após surpreender no primeiro semestre de 2023 e mostrar resiliência no terceiro trimestre, os últimos meses de 2023 parecem confirmar uma estagnação econômica no fim do período. No trimestre encerrado em novembro, o indicador registrou queda de 0,49% ante o trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2022, houve crescimento de 1,20%.
A desaceleração, no entanto, pode reforçar as expectativas de quedas para a Selic, uma vez que a inflação parece estar convergindo para a meta de 3% no ano e a economia parece estar sentindo os efeitos dos juros mais altos.
Atualmente, a taxa básica de juros está em 11,75% ao ano, e o Copom (Comitê de Política Monetária) indicou que deve realizar, pelo menos, mais dois cortes de 0,5 ponto percentual na Selic nos próximos meses.
A última pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central com especialistas, indica que o mercado espera uma taxa Selic em 9,0% a.a. ao fim de 2024 e um crescimento do PIB em 1,59% este ano.
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