Diplomacia franco-alemã reafirma apoio à Ucrânia contra a Rússia
“Estamos de pleno acordo que devemos apoiar os ucranianos durante o tempo que for necessário”, declarou Stéphane Séjourné à imprensa durante a sua primeira visita como ministro a Berlim.
Stéphane Séjourné, o novo ministro das Relações Exteriores da França, encontrou-se com a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, em Berlim, na segunda-feira, 15 de janeiro.
Paris e Berlim apoiarão a Ucrânia o tempo que for necessário face à ofensiva da Rússia, reafirmaram os chefes da diplomacia francesa e alemã.
“Estamos de pleno acordo que devemos apoiar os ucranianos durante o tempo que for necessário”, declarou Stéphane Séjourné à imprensa durante a sua primeira visita como ministro a Berlim.
Esta posição dos dois ministros surge num momento em que Kiev está preocupada em ver os seus aliados europeus e americanos cada vez mais hesitantes em conceder-lhe mais ajuda para combater a invasão russa.
Vitória da democracia contra o totalitarismo?
Stéphane Séjourné foi nomeado o novo ministro das Relações Exteriores da França, em 11 de janeiro e começou o seu trabalho a todo vapor. Um dia após a nomeação, já estava a caminho da Ucrânia.
Séjourné disse que o apoio à Ucrânia era uma das suas prioridades, junto ao trabalho para a reforma das instituições internacionais.
“Ajudar a Ucrânia garante a vitória da democracia sobre o totalitarismo”, disse ele, ao assumir responsabilidades no Ministério das Relações Exteriores.
A viagem de Séjourné à Ucrânia surgiu na sequência de uma visita do primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, que se comprometeu a dar a Kiev 2,5 mil milhões de libras em ajuda militar em 2024-25.
Ao visitar posteriormente Varsóvia e Berlim, Séjourné referiu-se à tentativa de “reviver o triângulo de Weimar”, uma referência à aliança regional entre França, Alemanha e Polônia criada após a Guerra Fria.
Coreia do Norte é aliada da Rússia?
Por outro lado, a Rússia receberá, a partir de segunda-feira, 15 de janeiro, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte, cujo país é suspeito de apoiar a entrega de armas a Moscou.
Enquanto Washington e seus aliados condenavam as transferências de armas de Pyongyang para Moscou por sua guerra na Ucrânia, o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte informava à mídia oficial norte-coreana que visitará a Rússia.
“Choe Son Hui, Ministro das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia (nome oficial da Coreia do Norte), fará uma visita oficial à Federação Russa de 15 a 17 de janeiro, a convite de seu Ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov”, disse o comunicado.
A Rússia e a Coreia do Norte, aliadas de longa data, demonstraram uma reaproximação desde a viagem do líder norte-coreano Kim Jong Un ao Extremo Oriente russo, em setembro de 2023, para se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin.
O alto escalão russo, incluindo ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, também visitaram a Coreia do Norte no ano passado, alimentando preocupações sobre um possível acordo de armas.
No início de janeiro, a Casa Branca acusou a Coreia do Norte de transferir mísseis balísticos e lançadores para a Rússia, o que chamou de uma “escalada significativa e preocupante” do seu apoio ao esforço de guerra de Moscou.
A Coreia do Sul também acusa a Coreia do Norte de fornecer mais de um milhão de granadas de artilharia a Moscou em troca de ajuda tecnológica para os seus satélites militares.
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