Diretor-geral da PF fala em concluir caso Marielle até final de março
O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que as investigações sobre o assassinato da vereadora...
O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (foto) serão concluídas até o fim de março, cerca de seis anos depois do crime.
“É importante dizer que estamos há um ano à frente de uma investigação de um crime que aconteceu há cinco anos, com a convicção de que ainda nesse primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do caso Marielle”, disse Rodrigues em entrevista à CBN nesta terça-feira, 9 de janeiro.
Marielle e o motorista Anderson Gomes foram alvejados por criminosos no bairro do Estácio, no centro do Rio, em 14 de março de 2018.
Eles estavam dentro de um carro quando os criminosos se aproximaram e dispararam de dentro de um outro veículo.
O ex-policial militar Ronnie Lessa é o principal investigado pelo crime.
Segundo a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro, Lessa teria atirado contra o veículo em que estavam as vítimas.
Quem dirigia o carro onde estava o miliciano era o ex-policial militar Élcio de Queiroz.
A vereadora foi atingida quatro vezes na cabeça e Anderson Gomes levou três tiros nas costas.
Prisão do motorista de Ronnie Lessa
Um homem identificado como Luiz Paulo Lemos Junior, também conhecido como Juninho e Chupeta, foi preso em flagrante em 7 de dezembro, durante uma operação da Polícia Federal na Ilha do Governador, bairro da zona norte do Rio de Janeiro.
A prisão de Juninho está relacionada a um crime ocorrido em 2014, no qual um miliciano e sua namorada foram mortos com mais de 40 disparos de fuzil. Segundo informações da Polícia Federal, Juninho era motorista de Ronnie Lessa, apontado como um dos autores dos disparos.
O objetivo da operação era apreender 50 armas de fogo irregulares que estavam sob posse de Juninho, que é ex-CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), pois teve seu registro cancelado. Durante a ação, os agentes encontraram parte do armamento e prenderam o suspeito em flagrante. Ao todo, foram apreendidas 13 armas e suspeita-se da prática de comércio ilegal de armas de fogo, munição e acessórios.
A pena para esses crimes pode chegar a 12 anos de prisão, além de multa. Além das armas, a polícia também encontrou munição com o detido. Agora, a Polícia Federal dará continuidade às investigações para descobrir o paradeiro das armas que não foram localizadas.
Ronnie Lessa e Cristiano Girão, ex-vereador do Rio de Janeiro, respondem judicialmente pelo duplo homicídio do ex-policial André Henrique da Silva Souza, conhecido como André Zóio, e sua namorada, Juliana Sales de Oliveira. O crime ocorreu em junho de 2014 na zona oeste da capital fluminense.
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