Novo primeiro-ministro da França é o mais jovem da história
Gabriel Attal (foto), ministro da Educação da França, foi nomeado pelo presidente Emmanuel Macron como o novo primeiro-ministro do país. Aos 34 anos, Attal se torna o premiê mais jovem da História política francesa. Ele também é o primeiro gay assumido a ocupar esse cargo...
Gabriel Attal (foto), ministro da Educação da França, foi nomeado pelo presidente Emmanuel Macron como o novo primeiro-ministro do país. Aos 34 anos, Attal se torna o premiê mais jovem da História política francesa. Ele também é o primeiro gay assumido a ocupar esse cargo.
A escolha de Attal é vista como uma estratégia de Macron para renovar seu segundo mandato, especialmente em um ano marcado pelas eleições europeias e pelos Jogos Olímpicos em Paris. O presidente expressou confiança em Attal, destacando sua energia e dedicação em uma publicação no X, antigo Twitter.
Cher @GabrielAttal, je sais pouvoir compter sur votre énergie et votre engagement pour mettre en œuvre le projet de réarmement et de régénération que j’ai annoncé. Dans la fidélité à l’esprit de 2017 : dépassement et audace. Au service de la Nation et des Français.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) January 9, 2024
De acordo com uma pesquisa realizada pela Opinionway, o partido de Reagrupamento Nacional, liderado por Marine Le Pen, está à frente nas pesquisas para as eleições do Parlamento Europeu que acontecem em junho de 2024, com 27% dos votos. O partido de Macron, Renascimento, aparece em segundo lugar com 19%.
A nomeação de Attal como primeiro-ministro recebeu elogios do líder parlamentar do partido de Macron, Sylvain Maillard, que parabenizou o novo premier pelas redes sociais.
O uso de abayas nas escolas da França
No ano passado, Attal anunciou a proibição do uso de abayas islâmicas nas escolas do país. Espécie de túnica feminina comum no Oriente Médio, a abaya é uma vestimenta de mangas compridas e gola, que deixa expostos apenas rosto, mãos e pés.
Questionado sobre o assunto após incidentes relacionados com o uso da abaya – um vestido longo tradicional ou túnica que cobre todo o corpo da mulher –, o ministro afirmou que gostaria de conversar com os diretores das instituições escolares para ajudá-los a cumprir a proibição.
“A laicidade é a liberdade de emancipar-se através da escola”, disse à emissora TF-1.
“Quando você entra em uma sala de aula, você não deveria ser capaz de identificar a religião dos alunos apenas olhando para eles.”
As escolas públicas francesas não permitem o uso de grandes cruzes, quipás judaicos ou lenços islâmicos. Em 2004, o país proibiu o uso do véu nas escolas.
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