Quatro policiais sequestrados no Equador após criminoso fugir da prisão
Três policiais e um militar foram sequestrados no Equador, após os confrontos violentos em uma penitenciária em Guayaquil. A situação ocorre em meio a uma sangrenta guerra entre...
Três policiais e um militar foram sequestrados no Equador, após os confrontos violentos em uma penitenciária em Guayaquil. A situação ocorre em meio a uma sangrenta guerra entre gangues que culminou na declaração de estado de exceção pelo governo equatoriano.
Esses sequestros não são os únicos a ocorrer no país. Outro policial também foi capturado em serviço em Quito. Esta onda de violência está atraindo atenção mundial. A Polícia equatoriana fez uma declaração em suas redes sociais assegurando que “Nenhum destes acontecimentos ficará impune.”
O Estado de Exceção no Equador: o que isso significa?
O estado de exceção no Equador permite que as Forças Armadas atuem em apoio à polícia. Isso é justificado pela situação grave no país. Durante os 60 dias em que o estado de exceção estiver vigente, alguns direitos serão restritos. Entre eles, o direito de locomoção, com a imposição de um toque de recolher entre 23h e 5h, o direito de reunião e o direito à privacidade de domicílio e correspondência.
A notória fuga da prisão no meio da crise
O aumento das tensões é agravado pela fuga de um dos criminosos mais perigosos do país, José Adolfo Macías Villamar, conhecido como Fito. Fito é um dos líderes do grupo Los Choneros e sua ausência foi notada na penitenciária onde cumpria pena.
Até o momento, o paradeiro de Fito continua desconhecido, apesar do esforço de mais de 3000 homens do exército e da polícia para encontrá-lo. Um grupo inicialmente de matadores de aluguel, Los Choneros expandiu suas atividades para incluir tráfico de drogas e roubos. Também são considerados os primeiros no Equador a se associarem a um grupo estrangeiro, neste caso, o cartel de Sinaloa, do México.
A crise atual no Equador ressalta a necessidade urgente de medidas de segurança mais rigorosas e reforma do sistema prisional para controlar a violência e o crime organizado. Tal desafio testa a capacidade do governo equatoriano de manter a ordem e a segurança em um momento delicado para o país.
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