Polícia prende falso médico e fecha clínicas clandestinas no Rio de Janeiro
Polícia do Rio de Janeiro desmantela quadrilha que aplicava procedimentos estéticos de forma ilegal no Rio de Janeiro
A Polícia Civil do Rio de Janeiro desmantelou uma rede de clínicas estéticas clandestinas que supostamente realizavam procedimentos com profissionais não qualificados. Em uma operação liderada pela Delegacia do Consumidor (Decon), quatro pessoas foram presas, incluindo um homem suspeito de realizar procedimentos de lipoaspiração sem registro médico.
Funcionamento da quadrilha
De acordo com a Decon, a investigação aponta para a existência de um mercado clandestino de falsos médicos ou profissionais sem registro que são contratados para diversos procedimentos. As clínicas utilizadas pela quadrilha, além de carecerem de profissionais especializados, não contavam com estrutura adequada, colocando em risco a saúde dos pacientes. Apesar de serem informados inicialmente que seriam operados em hospitais, os procedimentos eram realizados em salas improvisadas, geralmente com valores cobrados abaixo do mercado. Várias vítimas denunciaram deformidades e problemas de saúde após as cirurgias.
Um eletricista realizando cirurgias
Identificado como Almir Paixão da Silveira Junior, o proprietário da clínica Iguaçu Plástica Day, é acusado de realizar lipoaspirações sendo ele, na verdade, um eletricista, sem qualquer registro médico. Almir já foi investigado em outros casos, incluindo a morte de Fernanda Rodrigues, de 43 anos, conhecida como MC Atrevida, que aconteceu após um procedimento estético em outra de suas clínicas.
Outros envolvidos
Rafaella Ferreira Trovão da Silveira, esposa de Almir, é acusada de administrar as clínicas, contratar os profissionais para os procedimentos e se associar a pessoas influentes no meio estético para atrair vítimas. Além dela, foram presos o médico peruano Jaime Javier Garcia Caro e o anestesista colombiano Jean Paul Perez Barraza, que trabalhavam na clínica, embora o último não tivesse autorização para atuar no país.
Consequências da operação
As clínicas foram interditadas e foram encontrados medicamentos armazenados juntamente com alimentos e bebidas para o consumo dos funcionários, representando mais uma violação das normas de saúde. Almir, Rafaella, Javier e Jean foram detidos e levados para a Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte do Rio.
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