Ibovespa fecha em alta mesmo com queda das commodities
O Ibovespa fechou em alta de 0,31%, aos 132,4 mil pontos nesta segunda-feira, 8, apesar da queda nos preços das commodities. A Petrobras, por exemplo, foi uma das principais detratoras do indicador liderando a contribuição negativa em pontos e também a maior baixa do índice...
O Ibovespa fechou em alta de 0,31%, aos 132,4 mil pontos nesta segunda-feira, 8, apesar da queda nos preços das commodities. A Petrobras, por exemplo, foi uma das principais detratoras do indicador liderando a contribuição negativa em pontos e também a maior baixa do índice (-1,86% para a ação ON e 0,75% para a PN). O setor de energia, inclusive, foi a principal força negativa da sessão, com as petroleiras majoritariamente em queda.
A força do setor atuou como freio para a bolsa brasileira em um dia em que os mercados americanos fecharam em forte alta, com S&P 500 marcando a melhor performance do ano até aqui, em alta de 1,41%, e o Nasdaq com ganhos de 2,20%.
O mau humor com as petroleiras respondeu à queda nos preços da commodity, que recuou mais de 3%, com o barril do tipo Brent encerrando as negociações cotado a US$ 76,39. A motivação para a revisão nos preços foi o anúncio pela Arábia Saudita de corte nos preços.
Outra gigante da bolsa, a Vale encerrou o dia em queda de 0,56%, com o minério de ferro em baixa
Do lado positivo, o setor de consumo ajudou a contrabalançar o principal índice acionário do país. Os papéis da Azul Linhas Aéreas (+7,66%) e das varejistas Casas Bahia (6,73%) e Magalu (6,09%) lideraram as altas do dia.
Os juros futuros sofreram pressão, e as taxas a se distanciaram do movimento mais forte de alívio nos juros americanos. O mercado parece reagir a falas do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, sobre possibilidade de o governo alterar a meta de déficit zero prevista para este ano.
O dólar, por sua vez, reverteu a alta em que abriu as negociações e fechou em leve baixa contra o real, em queda de 0,04%, cotado a US$ 4,87. A sessão foi equilibrada para a divisa americana contra as principais moedas do mundo e as emergentes.
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