Renan, Lira, Zema… quem faltou ao evento alusivo a 8 de janeiro
Apesar de ter anunciado com pompa e circunstância a realização de um ato em defesa da democracia, várias autoridades políticas faltaram ao evento alusivo aos atos de 8 de janeiro realizado há pouco pelo Palácio do Planalto...
Apesar de ter anunciado com pompa e circunstância a realização de um ato em defesa da democracia, várias autoridades políticas faltaram ao evento alusivo aos atos de 8 de janeiro realizado há pouco pelo Palácio do Planalto.
Segundo o governo federal, aproximadamente 500 pessoas foram convidadas. Nem todas compareceram. E algumas ausências foram notórias como as do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Calheiros é aliado de primeira hora do presidente Lula.
Lira disse que não participaria do ato alusivo a 8 de janeiro por motivos pessoais. Ele argumentou que teve de cuidar da saúde de alguns familiares. Renan, como mostramos mais cedo, alegou “recomendação” médica para faltar ao evento.
“Por expressa restrição médica após a cirurgia, estou impossibilitado de comparecer ao ato em defesa da Democracia em Brasília. Lembrar a barbárie é não deixar esquecer”, escreveu Renan nas redes sociais.
Como também mostramos há pouco, 14 dos 27 governadores também faltaram ao evento.
Segundo informações divulgadas há pouco pelo Palácio do Planalto, estiveram presentes os governadores do Amapá (Clécio Luis), Alagoas (Paulo Dantas), Pará (Helder Barbalho), Sergipe (Fábio Mitidieri), Paraíba (João Azevedo), Rio Grande do Norte (Fátima Bezerra), Espírito Santo (Renato Casagrande), Pernambuco (Raquel Lyra), Piauí (Rafael Fonteles), Rio Grande do Sul (Eduardo Leite), Bahia (Jerônimo Rodrigues), Ceará (Elmano de Freitas) e Maranhão (Carlos Brandão).
Do outro lado, faltaram os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), de Goiás, Ronaldo Caiado (União), entre outros.
Zema disse pelas redes sociais que não participou do evento porque estava negociando, com o governo federal, a dívida de Minas Gerais. Além disso, ele criticou o uso político do evento.
“Estou em Brasília para vários compromissos, o mais importante dele é tratar a dívida gigante de Minas Gerais que foi construída nas últimas décadas e que precisa ser solucionada. Estava prevista a minha ida a um evento constitucional no Congresso, mas infelizmente recebi informações que ele se transformou em um evento político e não irei mais”, disse.
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