União fecha novembro de 2023 com rombo de R$ 38 bi; pior resultado desde 2016 União fecha novembro de 2023 com rombo de R$ 38 bi; pior resultado desde 2016
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União fecha novembro de 2023 com rombo de R$ 38 bi; pior resultado desde 2016

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 05.01.2024 15:00 comentários
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União fecha novembro de 2023 com rombo de R$ 38 bi; pior resultado desde 2016

Dados divulgados hoje pelo Banco Central apontam que, em novembro do ano passado, as contas públicas do governo federal (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) tiveram um déficit primário de R$ 38,923 bilhões...

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União fecha novembro de 2023 com rombo de R$ 38 bi; pior resultado desde 2016
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Dados divulgados hoje pelo Banco Central apontam que, em novembro do ano passado, as contas públicas do governo federal (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) tiveram um déficit primário de R$ 38,923 bilhões ante déficit de R$ 16,524 bilhões em novembro de 2022. É o pior resultado desde novembro de 2016, quando o déficit foi de R$ 39,9 bilhões.

A variação negativa é resultado do aumento maior de despesas ante a arrecadação. A receita líquida subiu 4,2%, enquanto as despesas totais cresceram 20%.

O montante do déficit difere do resultado divulgado pelo Tesouro Nacional, de déficit de R$ 39,4 bilhões em novembro porque, além de considerar os governos locais e as estatais, o BC usa metodologia diferente, que leva em conta a variação da dívida dos entes públicos.

O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, destacou que houve uma despesa de R$ 11,3 bilhões referente ao apoio financeiro da União a estados e municípios nas transferências para fundos e outras realizadas em decorrência da Lei Complementar nº 201/2023 que compensou as perdas com o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal fonte de arrecadação dos governos estaduais e municipais.

Segundo a lei, a União deve repassar R$ 27 bilhões a estados e ao Distrito Federal até 2025. A medida compensa a perda de arrecadação com a isenção de impostos determinada em 2022 pelo governo Jair Bolsonaro. Na época, a norma limitou a 17% ou 18% a alíquota do ICMS cobrada sobre combustíveis e outros produtos considerados essenciais.

“[Essas transferências] contribuíram para aumentar o déficit do Governo Central, mas também para aumentar o superavit dos governos regionais”, explicou Rocha, em entrevista coletiva virtual para apresentar os resultados.

Os governos estaduais registraram superávit no mês de novembro de 2023, de R$ 3,672 bilhões, ante déficit de R$ 2,633 bilhões em novembro de 2022. A melhora é explicada pela transferência extraordinária da União. Por outro lado, as transferências regulares diminuíram 4,5% em termos reais.

Já os governos municipais tiveram resultado negativo de R$ 1,676 bilhão em novembro de 2023. No mesmo mês de 2022, o déficit foi menor: R$ 1,077 bilhão para esses entes. Nesse caso, a redução das transferências regulares da União explica a piora.

Com informações da Agência Brasil
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