Ida de Neymar para o PSG foi um drible no governo francês?
A transferência de Neymar (foto), do Barcelona para o Paris Saint-Germain, em 2017, é agora alvo de investigação do Ministério Público francês...
A transferência de Neymar (foto), do Barcelona para o Paris Saint-Germain, em 2017, é agora alvo de investigação do Ministério Público francês. Documentos obtidos pelo jornal Libération apontam que um diretor de comunicação do clube parisiense tentou convencer o governo francês do pagamento de impostos pela multa rescisória paga ao clube catalão.
A contratação, em 2017, era à época a mais cara da história. O PSG, comandado por um empresário do Catar, topou pagar 222 milhões de euros (287 milhões de euros, ou 1,54 bilhão de reais, na cotação atual) pelo passe do jogador, que permaneceu no clube até meados de 2023.
Nos documentos revelados pelo jornal, o diretor do PSG Jean-Martial Ribes teria procurado o ex-deputado Hugues Renson do país e uma assessora do Palácio do Eliseu, sede do poder Executivo da França e onde despacha o presidente Emmanuel Macron. O jornal francês fala que Ribes queria “favores fiscais” do governo.
Seu objetivo era simples: fazer com que o pagamento dos 222 milhões de euros sobre Neymar sofresse algum tipo de abatimento para pagar menos impostos de rende e contribuições à seguridade social do país. O drible, segundo Renson diz nas mensagens, estaria sendo cuidado diretamente pelo gabinete do ministro de contas públicas, Gérald Darmanin. Ribes, o diretor de comunicação do clube, foi indiciado por tráfico de influência.
Neymar deixou o clube parisiense neste ano, junto com Messi. Enquanto o argentino foi para os Estados Unidos, o brasileiro migrou para o Al-Hilal, da Arábia Saudita. Desde outubro, no entanto, ele está contundido e não joga — o que não o impediu de estrelar seu próprio cruzeiro na costa brasileira, neste final de ano.
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