Os milionários da Esplanada dos Ministérios
O Estadão revela nesta terça-feira, 2, que pelo menos 12 servidores públicos receberam 1 milhão de reais ou mais entre salários e verbas indenizatórias ao longo do ano de 2023. Segundo o jornal, os abastados são diplomatas de topo de carreira e ocupam postos no exterior...
O Estadão revela nesta terça-feira, 2, que pelo menos 12 servidores públicos receberam 1 milhão de reais ou mais entre salários e verbas indenizatórias ao longo do ano de 2023. Segundo o jornal, os abastados são diplomatas de topo de carreira e ocupam postos no exterior.
“Os rendimentos são puxados para cima pelo fato de ganharem seus salários em dólares americanos e por receberem um auxílio-moradia polpudo, necessário para alugar moradias em capitais estrangeiras. Apesar dos montantes elevados, não há nenhuma irregularidade nos pagamentos”, informa o jornal paulista.
O primeiro lugar nessa lista é do diplomata Octávio Henrique Dias Garcia Côrtes, atual embaixador do Brasil no Japão – país que foi atingido por um terremoto no início do ano. Ele, sozinho, recebeu R$ 1,1 milhão entre janeiro e novembro do ano passado. Os valores, obviamente, serão maiores até o fechamento da última folha de pagamento do ano.
“Em agosto, por exemplo, o total de verbas indenizatórias recebidas pelo embaixador foi de US$ 13.617, o equivalente a R$ 65,7 mil na cotação desta quarta-feira, 27. O salário após descontos foi de US$ 11,5 mil, o equivalente a R$ 55,6 mi”, exemplifica o jornal.
Diplomacia em Angola
O segundo colocado nesse ranking das boquinhas é o diplomata e atual embaixador do Brasil em Angola: Rafael de Mello Vidal. Ele também recebeu R$ 1,1 milhão ao longo do ano de 2023.
“Assim como Côrtes, Vidal recebe seus vencimentos em dólares, conforme determina a lei de 1972 que trata do assunto. Em terceiro lugar está Eduardo Botelho Barbosa, atual cônsul-geral do Brasil em Zurique, capital da Suíça – o país é considerado um dos mais caros da Europa”, afirma o jornal.
Hoje, o Brasil gasta 9% de todo o seu PIB para bancar esse tipo de regalia. Tudo com o dinheiro público.
Em resumo: a mamata nunca acaba. Ela só piora.
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