Polícia investiga morte de Jéssica Canedo
A Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que investiga as circunstâncias da morte de Jéssica Vitória Canedo (foto). A jovem de 22 anos cometeu suicídio...
A Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que investiga as circunstâncias da morte de Jéssica Vitória Canedo (foto). A jovem de 22 anos cometeu suicídio dias após a divulgação de prints falsos que a envolveram em um relacionamento inexistente com o humorista Whindersson Nunes.
Após a repercussão da informação falsa, reproduzida pelo perfil Choquei e por outras páginas de fofoca, Jéssica publicou uma mensagem em sua conta no Instagram, revelando que estava sofrendo ataques de ódio. A jovem e a mãe pediram explicitamente a exclusão dos posts contendo os prints falsos.
Raphael Sousa, responsável pelo perfil, chegou a fazer uma piada sobre redação do Enem, em resposta à publicação de Jéssica, e depois apagou.
A Polícia Civil foi questionada pelo G1 se o inquérito investigará a responsabilidade de terceiros pelas publicações falsas. Em nota, a corporação não apresentou detalhes:
“Em relação à ocorrência de auto-extermínio registrada ontem (22/12), em Araguari, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que, na ocasião, o corpo da vítima, de 22 anos, foi encaminhado para ser submetido a exames. A PCMG esclarece que apura a causa da morte.”
Alvo de revolta nas redes sociais, a página Choquei deixou de atualizar seu conteúdo depois da polêmica envolvendo a morte de Jéssica.
Até o início da noite deste domingo, 24, a única postagem do perfil foi uma “nota de esclarecimento” em que negou “qualquer irregularidade na divulgação das informações” e afirmou que “não há responsabilidade a ser imputada pelos atos praticados”.
“Queremos ressaltar que todas as publicações foram feitas com base em dados disponíveis no momento e em estrito cumprimento das atividades habituais decorrentes do exercício do direito à informação”, acrescentou.
Aliados de Lula, como mostramos, usaram o caso para defender a regulação das plataformas digitais. O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, afirmou no sábado que a medida“torna-se um imperativo civilizatório, sem o qual não há falar-se em democracia ou mesmo em dignidade”.
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