Lira cobra “rigor” do Conselho de Ética sobre tapa de Quaquá
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou a postura do deputado Washington Quaquá (PT-RJ), que agrediu com um tapa o deputado Messias Donato (Republicanos-ES) durante a sessão para...
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou a postura do deputado Washington Quaquá (PT-RJ), que agrediu com um tapa o deputado Messias Donato (Republicanos-ES) durante a sessão para promulgação da reforma tributária na quarta-feira, 20.
O caso deve ser levado ao Conselho de Ética da Casa. Lira afirmou esperar que os partidos não façam acordos para abrandar penas.
“Eu apelo para a dignidade política dos partidos para que estes deputados não se tenham acordo em um Conselho de Ética para proteger os que lá forem. Nossa tristeza é em ter que presenciar aquilo e saber quem em vez de estarmos hoje falando da reforma tributária, seus efeitos e seu futuro, estarmos comentando isso”, disse Lira nesta quinta-feira, 21, em entrevista ao canal Globonews.
“Infelizmente aconteceu e eu espero sinceramente que os membros do Conselho de Ética e os representantes dos partidos ajam com o rigor necessário”, comentou Lira.
Reunião do tapa
Lira também afirmou que terá uma reunião na tarde desta quinta-feira, 21, com os líderes da Câmara e o assunto deverá ser abordado, bem como os encaminhamentos possíveis. Cabe aos representes partidários apresentarem a denúncia para análise do fato no Conselho de Ética.
Na noite da quarta, o deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) apresentou uma denúncia sobre Quaquá à Procuradoria-Geral da República (PGR) por agressão ao colega de Câmara Messias Donato. O crime apontado na denúncia é o de prática de vias de fato, previsto no art. 21 da Lei de Contravenções Penais (Decreto-lei no 3.688/1941), cuja pena se estende a até três meses de prisão ou multa.
No momento da agressão, estava presente na sessão o presidente Lula, além de outras autoridades, como o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Lira pediu que os parlamentares mantivessem o decoro e respeitassem todas autoridades presentes no plenário da Casa.
A agressão aconteceu quando Quaquá abordou parlamentares da oposição que cantava “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”.
O petista se aproximou do grupo com um celular na mão, apontado aos opositores e afirmando que iria entrar com uma ação no Conselho de Ética contra eles.
Quaquá. então, começou a discutir com os parlamentares até dar um tapa no rosto de Messias Donato. O vídeo não captura bem o que o petista disse antes da agressão.
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