Lira associa redução da nota de risco do Brasil ao trabalho da Câmara
Presidente da Câmara comemorou a mudança na nota de crédito do Brasil pela agência S&P após a aprovação da reforma tributária pelo Congresso Nacional...
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira, 20, que a aprovação da reforma tributária é uma “conquista do povo brasileiro”. A declaração do deputado veio depois que a agência S&P elevou a nota do Brasil na esteira da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pelo Congresso Nacional.
“Jornais do dia estampam nas manchetes a decisão da agência de risco S&P de melhorar a nota do Brasil para investimentos. A agência credita isso à aprovação pela Câmara dos Deputados da reforma tributária que será promulgada hoje pelo Congresso Nacional. É uma conquista do povo!”, escreveu Lira no X (antigo Twitter).
Jornais do dia estampam nas manchetes a decisão da agência de risco S&P de melhorar a nota do Brasil para investimentos.
A agência credita isso a aprovação pela Câmara dos Deputados da reforma tributária que será promulgada hoje pelo Congresso Nacional.
É uma conquista do povo!— Arthur Lira (@ArthurLira_) December 20, 2023
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) aumentou, na terça-feira, 19, a nota de crédito do Brasil. Passou de BB- para BB, o que indica maior estabilidade para o cenário de risco a curto prazo.
O que diz a agência S&P?
A agência destacou a aprovação da reforma tributária, que será promulgada em sessão do Congresso nesta quarta, como fator positivo, mas cita insegurança fiscal e adota tom de cautela sobre o futuro. “Uma reforma tributária recentemente aprovada no Brasil amplia o histórico do país de implementação pragmática de políticas nos últimos sete anos”, destacou a agência de risco.
Ainda sobre a questão fiscal, a S&P pondera que poderia revisar para baixo as perspectivas e a nota do Brasil em caso de uma má implementação de políticas públicas, que pudessem levar o país a ter maior deterioração fiscal e aumento da dívida pública acima do esperado.
“Uma deterioração na sinalização política também poderia reduzir os fluxos de investimentos diretos estrangeiros e, assim, enfraquecer a posição externa do Brasil”, diz o relatório.
Por outro lado, a agência aponta que pode rever a avaliação para cima caso o quadro fiscal se estabilize antes do esperado ou caso as reformas estruturais e microeconômicas implementadas nos últimos anos se transformem em impulso ao crescimento econômico de longo prazo.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)