Ministro de Israel diz que combate ao Hamas levará “mais do que vários meses”
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant (à direita na foto), afirmou nesta quinta-feira, 14, que o combate ao Hamas em Gaza deve levar “mais do que vários meses”...
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant (à direita na foto), afirmou nesta quinta-feira, 14, que o combate ao Hamas em Gaza deve levar “mais do que vários meses”.
“O Hamas é uma organização terrorista que se construiu ao longo de uma década para combater Israel, e construiu infraestruturas subterrâneas e acima do solo e não é fácil destruí-las. Isso exigirá um período de tempo – durará mais do que vários meses, mas venceremos e os destruiremos”, disse Gallant ao conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan (à esquerda), com que se reuniu em Tel Aviv.
Segundo o governo israelense, o ministro da Defesa também agradeceu o apoio dos EUA no combate ao Hamas e nos esforços para a libertação de reféns mantidos em Gaza desde 7 de outubro.
“Obrigado por ter vindo a Israel durante este período de guerra – agradecemos muito. Apreciamos o seu compromisso pessoal com o Estado de Israel, com a libertação dos reféns e com o esforço diplomático [que você está liderando] e o seu apoio no canal militar”, disse Gallant.
“Os Estados Unidos e Israel partilham interesses comuns, valores comuns e, nesta guerra, nós [também] partilhamos objetivos comuns. Isto é importante para o Estado de Israel e é essencial para o resto da região, para o Oriente Médio”, acrescentou.
A visita de Sullivan a Israel acontece em meio à radicalização da ala ideológica do Partido Democrata e após o presidente americano Joe Biden dizer que Israel estava perdendo apoio global na guerra.
Na quarta, 13, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, minimizou a declaração de Biden dizendo que os comentários do presidente “refletem a realidade da opinião global, que também é importante”.
“O nosso apoio a Israel não diminuiu, mas temos preocupações e vamos expressá-las, embora reconheçamos que foi o Hamas que iniciou isto e que é o Hamas que a continua”, acrescentou.
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