Apreciação de vetos vai definir fôlego fiscal Apreciação de vetos vai definir fôlego fiscal
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Apreciação de vetos vai definir fôlego fiscal

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Rodrigo Oliveira
2 minutos de leitura 14.12.2023 07:54 comentários
Economia

Apreciação de vetos vai definir fôlego fiscal

A pauta arrecadatória do governo Lula vai enfrentar um teste importante nesta quinta-feira, 14, com a apreciação dos vetos presidenciais pelo Congresso Nacional. Três vetos específicos podem trazer...

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Rodrigo Oliveira
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Apreciação de vetos vai definir fôlego fiscal
Roque de Sá/Agência Senado

A pauta arrecadatória do governo Lula vai enfrentar um teste importante nesta quinta-feira, 14, com a apreciação dos vetos presidenciais pelo Congresso Nacional. Três vetos específicos podem trazer ainda mais dificuldades para a gestão orçamentária e para que o governo atinja a meta de déficit primário zero no ano que vem. São os itens referentes ao Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), ao arcabouço fiscal e à desoneração da folha de pagamentos.

Há acordo entre os líderes para a derrubada dos vetos de dispositivos do Carf que, se mantidos, autorizariam o governo, por exemplo, a antecipar a execução de garantias. Dessa forma, o Executivo teria acesso aos recursos ainda em litígio imediatamente após alguma decisão judicial em desfavor ao contribuinte.

No que diz respeito ao arcabouço fiscal, dois trechos estão em disputa. O primeiro trata da exceção de despesas do cálculo da meta de resultado primário via LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). O dispositivo impedia o governo de retirar gastos do cálculo e foi vetado por Lula. O outro trecho evitava que gastos com investimentos pudessem  sofrer contingenciamento maior que outras rubricas do orçamento. A ideia desse ponto é preservar os investimentos.

Além disso, os parlamentares devem derrubar o veto integral do Executivo à lei que desonera a folha de pagamentos de 17 setores da economia. O governo ficou de apresentar uma alternativa até a quarta-feira, 13, para a medida, mas não o fez. A tendência é que a regra que, com o veto, perderia a efetividade em 31 de dezembro deste ano, ganha mais quatro anos de sobrevida.

Na pauta econômica da sessão do Congresso Nacional, estão ainda os vetos sobre o Marco das Garantias.

Conforme mostrou O Antagonista, na semana passada, o governo está com dificuldades na articulação política no Congresso Nacional e tenta adiar a apreciação dos vetos para evitar uma sequência de derrotas que pode enfraquecer ainda mais a posição do Executivo.

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Rodrigo Oliveira

Jornalista pela UnB (Universidade de Brasília), pós-graduado em Marketing &amp; Mídias Digitais pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e especializado em finanças e negócios. É Analista de Valores Mobiliários (CNPI) certificado pela Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) com quatro anos de experiência profissional no mercado financeiro.

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