As perguntas dos leitores de O Antagonista a Flávio Dino
O Senado abriu canais para o envio de perguntas da população para as sabatinas de Flávio Dino e Paulo Gonet, que ocorrem simultaneamente nesta quarta-feira, 13. Os dois foram indicados por Lula para...
O Senado abriu canais para o envio de perguntas da população para as sabatinas de Flávio Dino e Paulo Gonet, que ocorrem simultaneamente nesta quarta-feira, 13. Os dois foram indicados por Lula para o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria Geral da República (PGR), respectivamente, e devem ser referendados pelo Senado antes de ocupar os postos.
O Antagonista também questionou seus leitores nas redes sociais sobre o que perguntariam ao atual ministro da Justiça. Os temas coletados não estão muito distantes do que se espera que os senadores perguntem a Dino:
- Por que só as pessoas de direita são agressores da pátria e da democracia?
- Qual sua posição quanto a políticos corruptos que têm suas condenações anuladas pelo STF?
- Quem deixa as imagens do 8 de janeiro sumirem é mau caráter ou não está preparado para o cargo?
- Por que sumiram imagens do dia 8 de janeiro? O que elas escondiam de tão sigiloso?
- A decisão monocrática é democrática, dado que os juízes não são escolhidos pelo povo?
- Qual sua raça, afinal?
- Explique a compra dos respiradores do Consórcio do Nordeste. Cadê o dinheiro?
- É a favor do aborto?
- Defende a descriminalização das drogas de forma irrestrita?
- Qual seu livro de cabeceira? A Bíblia ou o Manifesto Comunista?
A questão sobre a raça se explica pela alegação de que Dino seria mais um negro a assumir uma cadeira no STF. Ele se declara pardo, mas se declarava branco até a eleição de 2014. Atualmente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abarca pardos na categoria negros, uma decisão questionada, por obscurecer a mestiçagem brasileira.
Foram feitas perguntas também sobre a situação econômica e social do Maranhão, estado que Dino governou por oito anos antes de se eleger senador, em 2022, e sobre quanto o indicado ao STF teria enriquecido nesse período. A reunião da “dama do tráfico amazonense” com autoridades do Ministério da Justiça também foi abordada por mais de um leitor.
Mas o questionamento mais repetido pelos leitores diz respeito às imagens captadas pelas câmeras de segurança do Ministério da Justiça em 8 de janeiro, que o ministro não conseguiu entregar à CPI do 8 de janeiro.
Dino disse inicialmente que não poderia liberar as imagens por causa do sigilo da investigação conduzida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Depois de o ministro Alexandre de Moraes dizer formalmente que não haveria problema, o ministro informou à comissão de inquérito que as gravações tinham sido apagadas, como parte do protocolo da empresa responsável pelo monitoramento.
Dino certamente terá de tratar desse assunto diversas vezes nesta quarta.
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