Exclusivo: Doleiro relatou mesadas da Camargo Corrêa e da OAS antes de 2007
Além do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos e de políticos enrolados na Lava Jato, o doleiro Marco Antônio Cursini também revelou em sua delação ter operado para as empreiteiras OAS, Camargo Corrêa...
Além do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos e de políticos enrolados na Lava Jato, o doleiro Marco Antônio Cursini também revelou em sua delação ter operado para as empreiteiras OAS, Camargo Corrêa.
Segundo Cursini, as duas empreiteiras distribuíam, mensalmente, cerca de US$ 1 milhão cada, a diversas pessoas, inclusive políticos, em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Bahia, Paraná e Ceará.
No caso da Camargo Corrêa, o dinheiro era entregue a Kurt Pickel, executivo que seria o pivô da deflagração da Operação Castelo de Areia. Ao deixar o Ministério da Justiça, três meses antes da delação de Cursini, Márcio Thomaz Bastos foi advogar para a Camargo Corrêa e atuou fortemente para enterrar a operação.
Como O Antagonista revelou mais cedo, quando foi preso, Cursini ainda mantinha sob sua guarda cerca de US$ 2 milhões do ex-ministro de Lula.
Sobre a OAS, o doleiro revelou a existência de contas secretas nos bancos UBS, Clariden e Credit Suisse. Um dos beneficiários da OAS, segundo Cursini, foi o então senador paraibano Ney Suassuna, citado no escândalo da Máfia dos Sanguessugas.
Recentemente, Suassuna ensaiou voltar à política, filiando-se ao PRB, a convite de Hugo Motta.
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