Sinwar, senhor da guerra e mensageiro da morte
O grande responsável pelo terrível conflito Israel-Hamas e seus milhares de mortos tem nome, sobrenome e rosto conhecidos. Ele é tratado como "cadáver que anda" por Israel e se chamaria...
O grande responsável pelo terrível conflito Israel-Hamas e seus milhares de mortos tem nome, sobrenome e rosto conhecidos. Ele é tratado como “cadáver que anda” por Israel e se chamaria “João” no Brasil, por conta da versão do nome de João Batista, ou “Yahya”, no Corão.
No começo do conflito, sua imagem dando um beijo carinhoso no fotojornalista Hassan Eslaiah, colaborador da CNN Internacional e Associated Press (AP), chamou a atenção do mundo para esse líder terrorista que tinha laços tão estreitos com a imprensa que molda a opinião pública ocidental. Afinal, quem é o líder do Hamas?
Nascido em 1962 no campo de refugiados de Khan Yunis, Yahya Sinwar teve uma infância marcada pelo conflito Israel-Palestina. Condenado por planejar o sequestro e assassinato de soldados israelenses, passou 23 anos em prisões israelenses, onde estudou hebraico para “conhecer o inimigo”.
Na prisão, Sinwar foi tratado de um tumor agressivo no cérebro e só está vivo hoje, comandando a morte de israelenses, por conta da medicina de Israel e do dinheiro dos seus contribuintes.
Libertado em 2011 nos Acordos de Gilad Shalit, sua soltura foi um dos momentos mais controversos do conflito. Em 2017, Sinwar se tornou líder do Hamas em Gaza, adotando uma postura radical e intransigente. Em maio de 2021, ameaçou Israel num comício com ataques violentos que se concretizaram no massacre de 7 de outubro, resultando na morte de cerca de 1.200 pessoas e na captura de mais de 200 reféns israelenses indefesos.
O Hamas se tornava um novo Estado Islâmico, ou ISIS, chegando ao mesmo patamar de brutalidade e ousadia. Sob Sinwar, o Hamas rejeita a solução de dois estados, tornando impossíveis os esforços de paz. Enquanto isso, Gaza enfrenta as piores condições econômicas e humanitárias. Cerca de 53% da população de Gaza, sob a administração do Hamas, vive abaixo da linha da pobreza. O desemprego chega a 45%.
Já os líderes do Hamas, incluindo Sinwar, vivem vidas de alto luxo em Doha e outras capitais, contrastando fortemente com a pobreza de Gaza, vampirizada por uma gangue mafiosa e sanguinária que não poderia se importar menos com as vidas que controlam e constantemente colocam na linha de tiro.
Yahya Sinwar, como líder do Hamas, tem sido uma figura central na perpetuação do conflito Israel-Palestina. Sua vida é sinônimo de morte e Israel segue sua missão de colocar um capítulo final nessa trágica história.
João Batista, primo de Jesus, foi um santo que morreu decapitado injustamente numa prisão. Yahya, em breve, terá um destino eterno muito pior.
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