Por ameaça de greve, governo de SP decreta ponto facultativo
O governo de São Paulo decretou ponto facultativo em todo o estado para amanhã, 28. A medida tem como objetivo minimizar os impactos causados pela greve prevista para ocorrer amanhã nos sistemas de trens e metrô...
O governo de São Paulo decretou ponto facultativo em todo o estado para amanhã, 28. A medida tem como objetivo minimizar os impactos causados pela greve prevista para ocorrer amanhã nos sistemas de trens e metrô.
De acordo com informações do Palácio dos Bandeirantes, o decreto que oficializa o ponto facultativo será publicado no Diário Oficial do Estado. O governo garantiu que os serviços de segurança pública não serão afetados, assim como os restaurantes e postos móveis do programa Bom Prato, que continuarão a oferecer normalmente as refeições previstas para terça-feira, 28.
Além disso, as consultas agendadas nos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) da capital e em outras unidades de saúde estaduais terão seus reagendamentos garantidos, assim como nos postos do Poupatempo, informou o governo.
Diante da paralisação anunciada, o governo paulista entrou com um pedido na Justiça para tentar garantir o funcionamento dos trens e metrô na região metropolitana do estado. O pedido de tutela antecipada busca assegurar a presença de 100% dos funcionários do sistema de transporte durante os horários de pico e pelo menos 80% nos demais períodos do dia.
Em nota, o governo afirmou que está agindo para evitar prejuízos à população e destacou que a greve é motivada por interesses políticos, não estando relacionada a questões trabalhistas.
Os sindicatos de servidores públicos e órgãos vinculados ao governo de São Paulo aprovaram, na última quinta-feira, 23, uma greve unificada para o dia de amanhã. Além dos sistemas de Metrô e CPTM, a paralisação afetará também a Sabesp, a Fundação Casa e a rede estadual de ensino.
Em comunicado conjunto assinado pelos representantes sindicais, os trabalhadores reivindicam maiores investimentos nas áreas da educação e saúde, além de exigirem que os serviços públicos paulistas, em especial a Sabesp, não sejam privatizados.
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