“Não acredito que cheguemos a uma CPI”, diz Fraga, sobre rolê da “dama do tráfico”
Em entrevista ao Meio-Dia em Brasília desta quarta-feira, 15, o presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública, deputado Alberto Fraga (PL-DF), afirmou que dificilmente a Câmara vai instalar uma CPI para apurar uma suposta relação entre o crime organizado e integrantes do Ministério da Justiça...
Em entrevista ao Meio-Dia em Brasília desta quarta-feira, 15, o presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública, deputado Alberto Fraga (PL-DF), afirmou que dificilmente a Câmara vai instalar uma CPI para apurar uma suposta relação entre o crime organizado e integrantes do Ministério da Justiça.
O tema veio a tona após Luciane Barbosa, conhecida como a “dama do tráfico amazonense”, ter participado de audiências com Elias Vaz, secretário Nacional de Assuntos Legislativos de Flávio Dino, e com Rafael Velasco Brandani, titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais.
O pedido de CPI foi protocolado pelo deputado Amon Mendel (Cidadania-AM).
“Não acredito que cheguemos a uma CPI, até mesmo porque quem está pedindo a investigação é um deputado jovem, que não sabe o que é mexer com o crime organizado”, disse Fraga.
“Em uma investigação parlamentar, chegaríamos a um determinado momento em que os próprios deputados não teriam ‘peito’ para ir buscar ou falar com traficantes. Acho que a CPI não adianta. Até porque o governo vai trabalhar para colocar a maioria e o resultado é aquele que nos vimos no Senado, aquela vergonha que foi a CPMI dos atos de 8 de janeiro”, acrescentou Fraga.
Apesar disso, o parlamentar ressalta que a ideia por si só de uma investigação não é ruim. “Seria interessante para se esmiuçar eventuais relações de integrantes do governo com organizações criminosas”, declarou.
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