Bolsonaro deu aval para venda de joias, diz Mauro Cid em delação
Em sua delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou que recebeu ordens do ex-presidente da República para que Cid cotasse o valor de um Rolex e de um kit de joias doado pelo governo da Arábia Saudita...
Em sua delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou que recebeu aval do ex-presidente da República para a venda de um Rolex e de um kit de joias doado pelo governo da Arábia Saudita.
A informação foi divulgada mais cedo pelo blog da Andreia Sadi, do G1. O Antagonista confirmou esse trecho da delação junto a investigadores que acompanham o caso.
Segundo a delação premiada de Cid, Bolsonaro demonstrou, ao longo do ano passado, irritação com condenações em primeira instância e multas de trânsito por não usar capacete em motociatas. A venda das joias, segundo Cid, seria uma forma de levantar recursos para custear o pagamento de multas e sanções administrativas.
O item mais fácil de ser vendo, segundo Cid informou à PF, era o Rolex de ouro branco recebido do governo da Arábia Saudita em 2019, durante uma viagem oficial. Bolsonaro, segundo Cid, determinou que o ajudante de ordens vendesse o relógio e os outros itens.
Hoje, o jornal O Globo também revelou que Cid apontou o senador Magno Malta (PL-ES) e o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL-RS) como integrantes de uma espécie de clube de conselheiros que incentivaram o ex-presidente a dar um golpe de estado após a vitória de Lula. Outros integrantes desse grupo eram Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, e Michelle Bolsonaro.
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