Comentário do presidente do Fed pressiona dólar e juros futuros
O presidente do FED (Federal Reserve), Jerome Powell, fez declarações que aumentaram a aversão ao risco nos mercados financeiros. As palavras dele frustraram as expectativas de uma postura mais "dovish" (inclinada para políticas monetárias mais flexíveis)...
O presidente do FED (Federal Reserve), Jerome Powell, fez declarações que aumentaram a aversão ao risco nos mercados financeiros. As palavras dele frustraram as expectativas de uma postura mais “dovish” (inclinada para políticas monetárias mais flexíveis).
Powell afirmou que o banco central americano não hesitará em promover um aperto maior se considerar necessário. Além disso, expressou falta de confiança de que a política monetária está adequada para os objetivos de levar a inflação para a meta de 2%.
A fala teve impacto direto no mercado de câmbio, fazendo com que o dólar subisse para o patamar de R$ 4,93. Os juros futuros também foram afetados e avançaram cerca de 10 pontos na parte longa da curva.
Apesar disso, o Ibovespa caminha para fechou perto da estabilidade em queda de -0,12%, aos 119 mil pontos. A influência negativa das bolsas em Wall Street após as falas de Jerome Powell foi limitada pelo bom desempenho das commodities, que fez com que as brasileiras do setor como Petrobras e Vale se firmassem nas primeiras posições em contribuição positiva para o índice. A maior alta do dia, porém, ficou com a Braskem que viu as ações dispararem (15,62%) com uma nova oferta da Adnoc.
Do lado negativo, o Banco do Brasil registrou a maior queda do dia, após elevar as provisões para lidar com os efeitos causados pela empresa Americanas. Outras empresas que apresentaram resultados negativos e ajudaram a puxar o Ibovespa para o vermelho foram Casas Bahia e Minerva.
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