O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, cobrou empenho do governo para que a meta fiscal seja cumprida.

Ele alertou que afrouxar a meta pode gerar uma expectativa pior para o ambiente do país.

“Se foi feito um grande esforço de arcabouço fiscal e a gente não faz uma grande força para perseguir a meta, as pessoas vão ter mais dificuldade em projetar o fiscal de 2025 e 2026. Isso vai gerar prêmio de risco e o prêmio de risco é um custo”, comentou.

A declaração foi dada na manhã desta terça-feira, 7, durante seminário promovido pelo Bradesco em São Paulo.

Campos Neto emendou:

“O ambiente de liquidez vai secar. Precisa fazer o dever de casa, precisa ter um fiscal arrumado. O Brasil tem feito. A gente, quando está aqui localmente, tem que ser mais crítico. Mas, quando eu faço uma comparação com os pares, o Brasil tem feito um bom trabalho. Na parte monetária, também fez um bom trabalho, foi um dos primeiros a subir os juros e a inflação tem caído.”