Gol tem recorde de receita para o trimestre e prejuízo de R$ 1,3 bi
A Gol Linhas Aéreas divulgou prejuízo líquido de R$ 1,3 bilhão. Apesar do resultado ruim, o valor representa uma redução significativa em relação ao mesmo período do ano passado, quando o déficit de R$ 1,55 bilhão...
A Gol Linhas Aéreas divulgou prejuízo líquido de R$ 1,3 bilhão. Apesar do resultado ruim, o valor representa uma redução significativa em relação ao mesmo período do ano passado, quando o déficit de R$ 1,55 bilhão.
De acordo com o balanço divulgado pela empresa na manhã de segunda, a Gol também registrou a maior receita em um 3º trimestre, totalizando R$ 4,7 bilhões. O CEO da Gol, Celso Ferrer, destacou que a receita líquida no 3º trimestre apresentou um crescimento anual de 16,4%, impulsionada por um forte e estável ambiente de demanda doméstica.
Além disso, a utilização da frota operacional se manteve alta, com uma média de 11,3 horas por dia. Ferrer ainda ressaltou o fortalecimento nas curvas de receitas, com as vendas trimestrais atingindo o valor de R$ 5,8 bilhões.
No que diz respeito à ocupação das aeronaves da Gol, a taxa média alcançada no 3º trimestre foi de 83,7%, o que representa um aumento de 2,4 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado. A taxa de ocupação doméstica foi de 83,8%, enquanto a taxa internacional ficou em 82,3%.
Além disso, a Gol registrou um aumento significativo no número de passageiros transportados durante o 3º trimestre, totalizando 8 milhões de pessoas. O valor representa um crescimento de 16,4% em comparação ao período homólogo.
O Ebitda recorrente (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 1,25 bilhão, apresentando um aumento de 79,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Apesar da melhora nos resultados, a Gol reduziu as projeções para o ano de 2023. A empresa cortou a previsão de lucro por ação e também ajustou a expectativa de receita líquida para R$ 19 bilhões, anteriormente estimada em R$ 19,3 bilhões.
Quanto à margem Ebitda, a expectativa foi reduzida de 25% para cerca de 24% em 2023. A taxa de ocupação média dos aviões teve uma revisão positiva, passando de 81% para 82%.
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