Reforma tributária e PLDO na agenda do mercado na semana
Investidores locais devem ficar atentos aos desdobramentos da Reforma Tributária e do PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias). Ambos os textos podem ser apreciados a partir de amanhã...
Investidores locais devem ficar atentos aos desdobramentos da Reforma Tributária e do PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias). Ambos os textos podem ser apreciados a partir de amanhã.
No caso da Tributária, a expectativa é que o a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado Federal avalie o relatório do senador Eduardo Braga e delibere sobre a matéria amanhã mesmo. A partir daí, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) avançaria para o Plenário da Casa. Como há mudanças no texto, depois de aprovada pelos senadores a proposta voltará à Câmara dos Deputados para avaliação das alterações.
Também amanhã, a CMO (Comissão Mista de Orçamento) deve se reunir para avaliar o relatório preliminar do deputado Danilo Forte sobre o PLDO. A ideia inicial era votar a matéria na Comissão na semana passada, mas a indefinição acerca da meta de resultado primário para o ano que vem fez com que as discussões fossem adiadas. Vale lembrar que após a aprovação do texto na CMO se encerra o prazo para o governo propor alterações à medida, e os parlamentares tem cerca de 10 dias para a apresentação de emendas.
Além disso, o governo ainda tenta acelerar a votação da MP 1185/23, que trata das subvenções do ICMS. A proposta é vista pelo governo como uma das principais alternativas para elevar a arrecadação tributária e para o equilíbrio das contas públicas .
A semana ainda tem uma enxurrada de resultados corporativos de empresas que compões o Ibovespa. Para se ter uma ideia, serão divulgados balanços de 41das 86 ações de empresas que compõem o índice, o que pode contribuir para a volatilidade do indicador durante a semana.
Na agenda econômica, além da ata do Copom (Comitê de Política Monetária) nesta terça-feira, os investidores devem analisar com cuidado os número do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) na sexta-feira. A expectativa é de leve aceleração na leitura mensal (0,29% em outubro, contra 0,26% em setembro), com queda do índice cheio nos últimos 12 meses (4,87% contra 5,19%).
No exterior, continua o otimismo com uma possível mudança de direção no ciclo monetário. Depois de dois dias de recuperação nos mercados acionários, a segunda-feira se inicia com ganhos modestos nas bolsa mundiais e nos futuros de Wall Street.
A precificação da curva de juros futuros americana aponta para o fim das altas das taxas pelo FED (Federal Reserve) e o início do ciclo de cortes em junho de 2024. A perspectiva de início do afrouxamento monetário ainda no primeiro semestre do ano que vem tem enfraquecido o dólar também.
No campo das commodities, o minério de ferro encerrou a primeira parte da sessão em Singapura em alta de 0,74%, a US$ 123,85 a tonelada. O petróleo tipo Brent operava em alta de 1,83%, às 8h23, cotado a US$ 86,40 o barril.
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