O ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, disse neste domingo, 5, que o número de atos antissemitas “explodiu” no país depois do massacre de 7 de outubro promovido pelo grupo terrorista Hamas em Israel.

Em entrevista ao canal France 2, Darmanin afirmou que os casos totalizam 1.040, e que das 486 pessoas detidas para identificação, 102 eram estrangeiras.

Apenas na região metropolitana de Paris, a polícia contabilizou 257 atos antissemitas e 90 detenções.

No sábado, como mostramos, uma mulher de família judaica foi esfaqueada em frente de casa, em Lyon, no sudeste da França. A polícia encontrou uma suástica pichada na porta da residência da vítima. 

Em 13 de outubro, um homem armado com uma faca matou um professor e feriu gravemente outras pessoas em uma escola secundária em Arras no norte do país.

O assassinato foi classificado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, como “terrorismo islâmico bárbaro”.