Embaixador reclama de “repressão brutal” a torcedores do Boca
A final da Copa Libertadores da América virou assunto para o embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli, mas não exatamente por causa da expectativa para.a partida deste sábado, 4. Scioli reclamou...
A final da Copa Libertadores da América virou assunto para o embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli, mas não exatamente por causa da expectativa para.a partida deste sábado, 4. Scioli reclamou, em entrevista a um programa argentino, do que chamou de “repressão brutal” aos torcedores do Boca Juniors que enfrentam os adversários do Fluminense em batalhas pelas ruas de Copacabana nos últimos dias.
“Nada justifica uma repressão tão brutal como a de Copacabana, onde havia até crianças. Deixei claro que a torcida do Boca não estava causando nenhum caos, estava com sua camisa e bandeira aquecendo na véspera” da partida, disse o embaixador em postagem no X, ex-Twitter, na qual postou o trecho da entrevista que concedeu ao portal argentino TN.
Nada justifica una represión tan brutal como la que se vio en Copacabana, donde incluso había niños.
Dejé en claro que los hinchas de Boca no estaban haciendo ningún desmadre, estaban con su camiseta y su bandera palpitando las horas previas. pic.twitter.com/9obSqkNvvu
— Daniel Scioli 🇦🇷 (@danielscioli) November 3, 2023
Na entrevista, Scioli se diz indignado pela reação “irracional” da polícia. “Nada justifica uma repressão policial com essas características no marco do que é a paixão pelo futebol”, comentou. O embaixador pediu uma intervenção da Conmebol. “Que exija mais firmeza quanto à atuação com a polícia. A Conmebol é quem organiza a final e interage com as autoridades brasileiras”, disse.
A Conmebol divulgou um comunicado para repudiar a violência entre os torcedores. “A CONMEBOL faz um chamado aos torcedores do Boca Juniors e do Fluminense FC a compartilharem juntos momentos de alegria e celebração que o nosso futebol nos proporciona. Os valores do esporte que tanto amamos devem inspirar um comportamento pacífico e harmonioso. Portanto, repudiamos quaisquer atos de violência e racismo que possam ocorrer no contexto desta final.”
Ao longo desta quinta-feira, 2, ocorreram confusões e confrontos na praia de Copacabana, onde se concentram torcedores do Boca que chegam ao Rio de Janeiro por ocasião da final da Libertadores. A polícia tentou controlar a situação com tiros de balas de borracha e bombas de efeito moral.
As tensões têm como pano de fundo adicional receios sobre ofensas raciais, que se tornaram corriqueiras nas últimas edições da Libertadores, principalmente nas partidas disputadas entre equipes argentinas e brasileiras.
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