“Pessoas que pedem cessar-fogo agora não entendem Hamas”, diz Hillary Clinton
Ao contrário de Lula e Vladimir Putin, Hillary Clinton defendeu o direito de Israel de reagir contra o grupo terrorista Hamas...
Ao contrário de Lula e Vladimir Putin, Hillary Clinton defendeu o direito de Israel de reagir contra o grupo terrorista Hamas.
“As pessoas que pedem um cessar-fogo agora não entendem o Hamas. Isso não é possível. Seria um grande presente para o Hamas porque eles gastariam todo o tempo [em que] houvesse um cessar-fogo em vigor reconstruindo seus armamentos [e] criando posições fortes, para serem capazes de se defender de um eventual ataque dos israelenses”, explicou a ex-secretária de Estado dos EUA durante um painel na celebração do 30º aniversário do Instituto Baker, na noite de quinta-feira, 29.
Não é de hoje a postura de Hillary em relação ao tema.
Em 2014, ela expressou apoio à operação militar israelense na Faixa de Gaza e lamentou a situação dos palestinos sob governo do Hamas.
“Eles estão encurralados pela sua liderança, infelizmente”, disse Hillary em entrevista a Jon Stewart, no programa The Daily Show, acrescentando que o compromisso dos líderes do grupo é com a violência.
“As ações deles são voltadas para conseguir mísseis mais novos e melhores para lançar contra Israel, em vez de dizerem: ‘Ei, vamos tentar descobrir o que fazer para tornar melhor a vida de vocês’.”
Naquele ano, Hillary também declarou que a resposta israelense aos constantes disparos de foguetes vindos de Gaza era apropriada.
“Os israelenses estão absolutamente certos ao dizer que não podem simplesmente ficar sentados e deixar chover foguetes”, disse ela no talk show de Charlie Rose, na PBS. “Eles têm um sistema de defesa antimísseis que funciona bem, mas não há certeza disso. Agora há drones sendo lançados de Gaza.”
Esposa do ex-presidente Bill Clinton, Hillary ocupou o posto de primeira-dama de 1993 a 2001; foi senadora por Nova York entre 2001 e 2009; secretária de Estado entre 2009 e 2013; e se apresentou também como a candidata do Partido Democrata à presidência na eleição de 2016, quando acabou derrotada por Donald Trump.
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