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Nota do Ministério das Relações Exteriores

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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 10.06.2018 16:22 comentários
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Nota do Ministério das Relações Exteriores

A assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores enviou a O Antagonista a seguinte nota sobre a matéria do...

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4 minutos de leitura 10.06.2018 16:22 comentários 0

A assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores enviou a O Antagonista a seguinte nota sobre a matéria do Metrópoles repercutida neste site:

“Com relação à matéria postada em O Antagonista sobre a recente visita do Ministro das Relações à Ásia, são prestados os seguintes esclarecimentos.

A participação da Senhora Gisele Sayeg na viagem não gerou custo para o Erário, e não há impedimento legal à sua participação. Os hotéis são compatíveis com o nível de representação de uma visita ministerial. Em algumas capitais, a hospedagem do ministro foi custeada pelo país anfitrião.

O périplo por sete países da Ásia (China, Coreia do Sul, Indonésia, Japão, Singapura, Tailândia e Vietnã) visou a explorar o enorme potencial inexplorado nas relações do Brasil com a região. A viagem busca recuperar o tempo perdido, colocando a Ásia no centro da política externa brasileira. Alguns dos países visitados não eram visitados por chanceleres brasileiros há quase duas décadas.

Há várias oportunidades na região como um todo, em particular o sudeste asiático. Um Brasil competitivo, inserido nas cadeias globais de valor, com uma forte base na economia do conhecimento, passa obrigatoriamente por um aprofundamento das relações com a Ásia e o aproveitamento das oportunidades econômico-comerciais e tecnológicas que o continente oferece.  Já são conhecidos os volumes de nosso comércio com China (1o parceiro do Brasil), Japão (6o parceiro) ou Coreia do Sul (9o parceiro). Menos conhecido do público é o potencial da aproximação com membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), bloco formado por dez países. Em conjunto, a ASEAN foi, em 2017, o 4º principal parceiro do Brasil (intercâmbio de US$ 18,5 bilhões).

Exemplo da volta do Brasil ao jogo global foi o lançamento, em Seul, das negociações do acordo Mercosul-Coreia do Sul, que ajudará a ampliar as relações com um grande investidor no Brasil. No Japão, foi nítido o interesse da confederação empresarial KEIDANREN em um futuro acordo com o MERCOSUL e no relacionamento mais estreito com o Brasil.

Durante a visita, o Ministro levou a mensagem de que o Brasil oferece condições propícias para o comércio e os investimentos. A visita também se integra na estratégia de abertura de novas frentes negociadoras do Mercosul, com o objetivo de tornar-se plataforma para a inserção competitiva de seus membros na economia global, e atrair investimentos de empresas asiáticas. O Ministro transmitiu estas mensagens nos diversos encontros que manteve com autoridades e empresários nos sete países visitados.

Os governos e comunidades empresariais com os quais o Ministro Aloyiso Nunes Ferreira teve contato demonstraram enorme interesse nas relações com o Brasil e o MERCOSUL. Empresários japoneses, sul-coreanos, chineses e singapurenses com os quais o Ministro conversou manifestaram confiança na economia brasileira e disposição concreta de fazer investimentos de longo prazo no Brasil.

Em Singapura, foi assinado um acordo para eliminar dupla tributação, o que é fundamental, pois parte significativa das exportações brasileiras com esse país são do tipo intra-firma, e de alto valor agregado. O Ministro também teve reuniões com fundos de investimento sobre a ampliação de seus portfolios, não apenas em setores tradicionais, como infraestrutura, mas também em empresas inovadoras. Instrumentos sobre cooperação técnica e isenção de vistos foram firmados em Jacarta. Em Hanói, estabelecemos colaboração no treinamento diplomático e entre centros de estudos. Em Bangkok, a ênfase foi no comércio agrícola e cooperação em defesa. Em todos os países, foram exploradas oportunidades de cooperação em áreas prioritárias para o desenvolvimento nacional, tais como ciência, tecnologia, inovação e educação. A região oferece imenso reservatório de boas práticas que podem ser aproveitadas nessas e outras áreas”.

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