Governo enfrenta dificuldades para fazer arrecadação crescer via Congresso
O mercado está atento nesta quarta-feira para o desenrolar de temas econômicos no Congresso Nacional. Há expectativas pela votação da desoneração da folha de pagamento no plenário do Senado...
O mercado está atento nesta quarta-feira para o desenrolar de temas econômicos no Congresso Nacional. Há expectativas pela votação da desoneração da folha de pagamento no plenário do Senado. A proposta foi aprovada pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) com a adição de um desconto na contribuição previdenciária de municípios com ate 146 mil habitantes, o que pressiona as previsões de receita do governo para o ano que vem.
Na Câmara dos Deputados, o presidente Arthur Lira adiou para hoje a reunião com as lideranças partidárias que vai definir se o PL (Projeto de Lei) que tributa fundos exclusivos e offshores vai para deliberação ainda nesta quarta-feira. O Planalto corre contra o tempo para aprovar medidas que façam a meta de zerar o déficit primário no ano que vem parecer ao menos factível, mas tem enfrentado muitas dificuldades.
Ainda no Congresso Nacional, o senador Eduardo Braga promete apresentar nesta quarta-feira o relatório da Reforma Tributária. Entre as novidades, o relator deve incluir uma alíquota de IVA diferenciada para profissionais liberais, mas a expectativa de um limite para a alíquota do imposto único não deve se concretizar. Além disso, o texto também deve apresentar uma previsão de revisão a cada cinco anos para alíquotas e setores beneficiados. Outro ponto de preocupação é a possível ampliação do FDR (Fundo de Desenvolvimento Regional) dos R$ 40 bilhões inicialmente previstos para R$ 60 bilhões.
No campo corporativo, WEG, Santander Brasil e Klabin abriram a temporada de resultados das empresas que compõem o Ibovespa nesta manhã. A fabricante de motores e geradores elétricos, WEG, apresentou ganho de 13% na comparação ano conta ano no terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,31 bi, embora levemente abaixo dos R$ 1,34 bi esperados. O braço brasileiro do banco espanhol registrou queda de 13% no lucro recorrente no 3º trimestre (R$ 2,73 bi) contra o mesmo período do ano passado.
No exterior, os resultados da gigantes da tecnologia, Microsoft e Alphabet, enviaram sinais mistos para as bolsas. As ações da Microsoft subiam após resultados do negócio de nuvem superar as expectativas. Do outro lado, a Alphabet caía mais de 6% nas negociações de pré-mercado com lucro menor que o esperado para a unidade de nuvem. A Meta (ex-Facebook) divulga resultado ainda nesta quarta-feira, e a Amazon amanhã.
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