Uma ordem de Trump para reduzir o número de funcionários do governo
Agências federais trabalharão em conjunto com DOGE, de Musk, para cortar custos

Em entrevista coletiva no Salão Oval, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira, 11, uma ordem executiva para reduzir a quantidade de funcionários do governo americano.
Ao lado do chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), Elon Musk, o republicano conferiu ainda mais poder ao bilionário, que orientará as agências federais a diminuírem o tamanho de suas equipes.
Segundo o CEO da Tesla e dono do X, o governo federal americano tornou-se um “quarto poder não eleito” com o alto número de funcionários.
O chefe do DOGE enfatizou ainda a necessidade de se implementar “controles de senso comum”.
A nova medida de Trump, por exemplo, permitirá que uma agência só possa contratar um novo funcionário, após a saída de quatro antigos membros, segundo o The Washington Post.
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Cortes na USAID
O governo Trump também anunciou a redução do quadro de funcionários da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) de mais de 10 mil para apenas 290 colaboradores.
A ação, classificada como um corte estratégico, manterá apenas profissionais especializados em saúde e assistência humanitária.
A decisão, liderada pelo secretário de Estado, Marco Rubio, foi criticada fortemente por opositores.
Rubio assumiu interinamente o comando da agência em 3 de fevereiro e justificou o movimento alegando uma “insubordinação generalizada” entre os quadros da USAID.
Segundo ele, a intenção não encerrar a a ajuda externa, mas reorganizá-la.
Diante dessa reestruturação, dois sindicatos que representam os funcionários da agência entraram com ações judiciais contra Trump, Rubio e outros membros do governo.
Eles entendem que a decisão é inconstitucional e viola a separação de poderes, argumentando que a redução compromete projetos essenciais para comunidades carentes em mais de 100 países.
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