“Uma lição que o mundo livre reluta em aprender”
Hannah Meyers defende a deportação de Mahmoud Khalil, líder de protestos pró-Hamas preso nos Estados Unidos

A pesquisadora Hannah E. Meyers publicou um artigo intitulado “Mahmoud Khalil merece ser deportado” no City Journal. O texto aborda a prisão de Mahmoud Khalil, estudante da Universidade Columbia e residente permanente nos Estados Unidos, que foi detido por liderar manifestações pró-Hamas e incitar a violência no campus.
Segundo Meyers, Khalil “foi preso em seu apartamento, propriedade da Universidade Columbia, onde passou o último ano e meio liderando manifestações pró-Hamas”. Ele seria um dos principais responsáveis pelos atos de violência que transformaram a universidade em um foco de tensão e que se espalharam também para o Barnard College.
Para a autora, a remoção de Khalil “é uma lição que o mundo livre reluta em aprender desde o massacre de 7 de outubro de 2023 em Israel: às vezes, a expulsão é a melhor solução”.
Meyers cita um episódio em que Khalil declarou abertamente seu objetivo de “tornar Columbia inabitável até que a universidade denuncie Israel”.
Segundo a autora, essa resistência se traduziu em ações como “a ocupação do Hamilton Hall e a tomada de funcionários de manutenção como reféns”.
A repressão aos protestos na Columbia e em Barnard foi acompanhada de expulsões de estudantes.
A presidente de Barnard, Laura Rosenbury, justificou uma dessas medidas dizendo que “quando regras são quebradas, quando não há remorso, reflexão ou vontade de mudança, devemos agir”.
No entanto, isso provocou novos tumultos, com estudantes ocupando prédios e até “agredindo um funcionário do campus”.
Vídeos mostram Khalil com um megafone em frente à biblioteca de Barnard, cercado de manifestantes mascarados.
O grupo teria distribuído materiais de propaganda do Hamas, incluindo um livreto intitulado “Nossa Narrativa… Operação Inundação de Al-Aqsa”, uma referência direta ao massacre de 7 de outubro.
A prisão de Khalil ocorreu pouco depois de o secretário de Estado, Marco Rubio, anunciar nas redes sociais que o governo Trump “revogaria os vistos e autorizações de residência de apoiadores do Hamas nos EUA para que pudessem ser deportados”.
O artigo conclui com um princípio que, segundo a autora, deve guiar tanto as universidades quanto a política externa dos EUA: “a violência de mascarados é inaceitável”.
Para ela, estudantes que “ameaçam judeus e desestabilizam a educação” não devem permanecer em Columbia, assim como Khalil “não merece a residência americana se usa seu tempo aqui para apoiar um movimento assassino”.
Quem é Hannah E. Meyers
Hannah E. Meyers é pesquisadora e diretora do programa de segurança pública do Instituto Manhattan, um centro de estudos conservador sediado em Nova York.
Seu trabalho foca em políticas de segurança, crime urbano e extremismo. Colabora regularmente com o City Journal e outros veículos especializados em políticas públicas e segurança.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)