UE quer unir forças com EUA para paz justa na Ucrânia
"Queremos fazer uma parceria com os Estados Unidos para trazer uma paz justa e duradoura à Ucrânia", disse Ursula von der Leyen no X

“Queremos fazer uma parceria com os Estados Unidos para trazer uma paz justa e duradoura à Ucrânia”, disse Ursula von der Leyen no X, após uma “discussão importante com Keith Kellogg”, enviado de Donald Trump para a Ucrânia.
“No nível financeiro e militar, a Europa contribuiu mais do que qualquer outro país. E intensificaremos nossos esforços”, afirmou a presidente da Comissão Europeia.
Kremlin quer falar sobre a segurança europeia
“Um acordo de longo prazo, um acordo viável (na Ucrânia) é impossível sem uma revisão abrangente das questões de segurança no continente”, disse o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, na terça-feira, 18 de fevereiro, em resposta a uma pergunta da AFP durante seu briefing diário.
A Rússia exigiu no final de 2021 uma reformulação da arquitetura de segurança europeia e, de fato, uma retirada das forças da Otan da Europa Oriental, bem como um compromisso ocidental de não expandir a Aliança para o Leste. Logo após ver essas exigências rejeitadas, Moscou lançou seu ataque à Ucrânia.
A longo prazo, outras questões importantes nas quais Washington e Moscou estavam cooperando antes da invasão poderiam ser colocadas na mesa: desarmamento nuclear, forças convencionais na Europa, energia nuclear iraniana, o conflito israelense-palestino, etc.
Meloni comenta envio de soldados para a Ucrânia
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, questionou a conveniência de enviar tropas europeias para a Ucrânia, um dia após a cúpula de emergência realizada em Paris.
Durante o encontro da segunda-feira, 17 de fevereiro, em Paris, ela afirmou que o envio de tropas era a opção “mais complexa e menos eficaz” para garantir a paz na Ucrânia.
Meloni também enfatizou a importância de envolver os Estados Unidos em quaisquer discussões sobre a Ucrânia e a segurança europeia, dizendo que a reunião de segunda-feira não deve ser uma iniciativa “anti-Trump”.
China quer que “todas as partes” participem das negociações
A China disse na terça-feira, 18, que “todas as partes envolvidas” na guerra na Ucrânia devem participar das negociações de paz, no momento em que as diplomacias russa e americana iniciam discussões na Arábia
Saudita.Questionado sobre essas negociações, nas quais Kiev não está representada, Guo Jiakun, porta-voz da diplomacia chinesa, saudou os “esforços em prol da paz”.
“Ao mesmo tempo, esperamos que todas as partes envolvidas e todos os interessados possam participar das negociações de paz no devido tempo”, disse ele aos repórteres.
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