Trump e Netanyahu conversam sobre “ameaça iraniana”
Primeiro-ministro de Israel diz ter conversado três vezes com o presidente eleito dos Estados Unidos nos últimos dias
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), conversou com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre “a ameaça iraniana”.
“Nos últimos dias falei por três vezes com o presidente eleito Donald Trump (…). Temos a mesma visão sobre a ameaça iraniana em todos os seus aspetos”, afirmou Netanyahu no conselho de ministros, de acordo com comunicado divulgado neste domingo, 10, por seu gabinete.
Ainda de acordo com a nota, o premiê de Israel disse ter discutido com o republicano “as grandes oportunidades que se abrem para Israel, no domínio da paz e da sua expansão”.
As conversas, segundo o comunicado, têm o objetivo de “fortalecer ainda mais a aliança sólida entre Israel e os Estados Unidos”.
“Maior retorno da história”
Netanyahu parabenizou o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Em publicação nas redes sociais, em meio às projeções da vitória do republicano, ele afirmou:
“Seu retorno histórico à Casa Branca oferece um novo começo para a América e um poderoso compromisso com a grande aliança entre Israel e a América.
Esta é uma grande vitória!”, escreveu Netanyahu no X.
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Irã tentou matar Trump?
O Departamento de Justiça dos EUA revelou acusações criminais de uma conspiração iraniana frustrada para matar Donald Trump antes da eleição presidencial da semana passada.
Uma queixa criminal registrada no tribunal federal em Manhattan alega que um oficial não identificado da Guarda Revolucionária paramilitar do Irã instruiu um contato em setembro para montar um plano para vigiar e, finalmente, matar Trump.
Se o homem, identificado como Farjad Shakeri, não conseguisse criar um plano até então, o Irã pausaria seu plano até depois da eleição presidencial porque o oficial acreditava que Trump perderia e seria mais fácil assassiná-lo.
Shakeri disse ao FBI que não planejava propor um plano para assassinar Trump dentro dos sete dias que o oficial havia solicitado.
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