Trump comemora anúncio de libertação de reféns israelenses
"Três jovens mulheres maravilhosas serão as primeiras", escreveu o presidente eleito dos EUA nas redes sociais

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, comemorou a aguardada libertação de três reféns israelenses ainda neste domingo, 19.
“Reféns começando a sair hoje! Três jovens mulheres maravilhosas serão as primeiras”, escreveu Trump na rede Truth Social.
Como noticiamos, Israel recebeu a lista de reféns a serem libertados pelo Hamas e confirmou o início de um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Entre os primeiros a serem libertados estão três mulheres israelenses: Romi Gonen (24 anos), sequestrada no festival Supernova; Emily Damari (28 anos), de dupla cidadania britânica e israelense, raptada no Kibutz Kfar Aza; Doron Steinbrecher (31 anos), enfermeira veterinária, também capturada em Kfar Aza.
O acordo entre Israel e o grupo terrorista prevê a libertação de 33 reféns e centenas de prisioneiros palestinos, além da entrada de ajuda humanitária na região.
As negociações, mediadas por Estados Unidos, Catar e Egito, foram ratificadas após atrasos causados pela demora do Hamas em fornecer os nomes dos reféns. A trégua, inicialmente programada para as 8h30 no horário local, começou quase três horas depois.
Hamas atribui cessar-fogo a Trump
O grupo terrorista Hamas atribuiu o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e aos esforços do enviado especial de seu novo governo para o Oriente Médio, Steve Witkoff.
“Eu não poderia imaginar que isso seria possível sem a pressão do novo governo liderado pelo presidente Trump, porque seu enviado na região, Witkoff, esteve aqui nos últimos dias”, disse Bassem Naim, oficial sênior do Hamas, ao jornal al-Arabiya.
O acordo, anunciado na quarta-feira, ocorre após 15 meses de guerra e envolveu também a participação de diplomatas do Egito, Catar e membros da administração de Joe Biden.
Trump e Biden reivindicaram o mérito pelo avanço nas negociações. O republicano foi o primeiro a divulgar a notícia, em sua rede social Truth Social, afirmando que o acordo foi possível graças à sua vitória nas eleições de novembro.
“Este acordo épico só poderia ter acontecido como resultado de nossa vitória histórica, sinalizando ao mundo nossa busca pela paz”, escreveu.
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