Trump anuncia demissões no Kennedy Center e elimina eventos drag
O republicano anunciou que demitirá membros do conselho de administração e assumirá ele mesmo a presidência da instituição

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (foto), anunciou que demitirá os membros do conselho de administração do Centro John F. Kennedy para Artes Performáticas e assumirá ele mesmo a presidência da instituição. Afirmou ainda que controlará a programação do centro e que eliminará eventos com artistas drag.
O anúncio foi feito na sexta-feira, 7, depois de Trump ter revelado planos para encerrar agências federais, congelar gastos e descontinuar iniciativas de diversidade, equidade e inclusão.
“Sob minha liderança, faremos o Kennedy Center em Washington D.C. GRANDE NOVAMENTE. Decidi demitir imediatamente vários membros do conselho, incluindo o presidente, que não compartilham nossa visão para uma nova era nas artes e cultura”, escreveu Trump em suas redes sociais.
O Kennedy Center afirmou estar ciente da publicação de Trump, mas, até o momento, sem ter recebido comunicação oficial da Casa Branca sobre mudanças em seu conselho de administração.
A instituição disse ainda que a escolha do presidente do conselho é feita pelos membros, conforme as normas estabelecidas pelo Congresso em 1958, e que, embora seja possível substituir membros, isso nunca ocorreu antes.
Artistas drag criticaram Trump pela decisão. Ao contrário de outros presidentes, como Joe Biden, Trump não participou das cerimônias anuais de premiação do Kennedy Center durante seu primeiro mandato.
Trump também sugeriu mudanças na programação, criticando o Kennedy Center por apresentar eventos direcionados a jovens com artistas drag.
Em 2024, o centro organizou um pré-show “A Drag Salute to Divas” e um “Drag Brunch”. Trump não especificou quais membros do conselho, além do presidente David Rubenstein, seriam demitidos. A atual direção inclui figuras como Karine Jean-Pierre, porta-voz de Biden, e Shonda Rhimes, produtora de televisão.
O conselho também conta com aliados de Trump, como Pam Bondi, sua procuradora-geral, e Lee Greenwood, cuja música “God Bless the USA” foi o hino não oficial de suas campanhas presidenciais.
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Comentários (1)
JEAN PAULO NIERO MAZON
08.02.2025 16:03É um dos eventos mais legais as corridas de arrancadas com dragster... uma pena que ele não gosta! Acabou com o evento das drags...kkkkkkkk