Senado realiza sessão solene em homenagem às vítimas dos ataques de 7 de outubro
Na justificativa do requerimento, Sérgio Moro afirmou que a lembrança do ataque deve servir de aprendizado à sociedade e à comunidade internacional
O Senado Federal realiza nesta terça-feira, 7, uma sessão solene, às 10h, em homenagem às vítimas dos ataques terroristas cometidos pelo Hamas em Israel, em 7 de outubro de 2023. A iniciativa é do senador Sergio Moro (União Brasil-PR, foto) e recebeu apoio de diversos parlamentares.
A direção da Confederação Israelita do Brasil (Conib) participará da cerimônia. Estarão presentes em Brasília Claudio Lottenberg, presidente da entidade; Rony Vainzof, secretário-geral da Conib e especialista em direito digital e proteção de dados; Carlos Reiss, coordenador-geral do Museu do Holocausto de Curitiba; e Rafael Zimerman, brasileiro sobrevivente dos ataques ao festival de música Nova.
Para Lottenberg, “o 7 de outubro não foi apenas uma tragédia para Israel, mas um alerta para toda a humanidade”. “O terrorismo, quando silenciado ou relativizado, ameaça os valores universais que nos unem. Esta sessão no Senado Federal é um gesto de solidariedade, mas também um chamado à consciência: nós, brasileiros, precisamos estar juntos para garantir que a barbárie jamais tenha a última palavra”, declarou o presidente da entidade.
Na justificativa do requerimento, Moro afirmou que a lembrança do ataque deve servir de aprendizado à sociedade e à comunidade internacional, com o objetivo de evitar que atrocidades semelhantes se repitam.
Lembrança dos senadores
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), elogiou o trabalho de Lottenberg à frente da Conib e prestou solidariedade à comunidade judaica brasileira. Ele também foi um dos 15 senadores que subscreveram o pedido da sessão solene.
Os ataques de 7 de outubro de 2023 foram coordenados pelo grupo terrorista Hamas, a partir da Faixa de Gaza, e atingiram o sul de Israel. A ofensiva marcou o início da guerra entre Israel e o Hamas, quase 50 anos após o início da Guerra do Yom Kippur.
Os ataques começaram com o lançamento de cerca de 4.300 foguetes e incursões em território israelense, que atingiram comunidades civis, bases militares e o festival de música Nova. Mais de mil civis e 350 soldados e policiais israelenses foram mortos. Mais de 200 pessoas foram levadas como reféns para Gaza — entre elas crianças, mulheres e idosos. Segundo autoridades israelenses, 48 reféns ainda permanecem em cativeiro.
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Comentários (2)
Mariade
07.10.2025 09:12Observei que após o painho assumir o governo do brazil, milhões de antissemitas surgiram das profundezas de onde? Onde estavam essas pessoas? Querem coisa pior do que isso? Pregam ódio e destruição do outro e ainda louvam os feitos atrozes dos agressores. Ao mesmo tempo eles diziam que quando o ex presidente foi eleito, sua eleição reativou o que "de pior havia no brazil e estava submerso nas sombras".... mas era só mesmo para desumanizar e desqualificar o adversário.
Marcia Elizabeth Brunetti
07.10.2025 07:28Provavelmente o Pinguço vai determinar que nenhum esquerdalha participe desse evento.