A Rússia lançou nesta sexta-feira, 13, um ataque com pelo menos 93 mísseis contra instalações de energia da Ucrânia.

Explosões foram ouvidas no porto de Odessa, no Mar Negro, e em outras cidades no oeste da Ucrânia.

Segundo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, 81 mísseis foram abatidos, 11 dos quais eram mísseis de cruzeiro. Além disso, os russos usaram quase 200 drones no ataque que foi um dos maiores visando a infraestrutura de energia do país.

O ministro da Energia, Herman Halushchenko, disse que os trabalhadores do setor estavam fazendo o possível para “minimizar as consequências negativas para o sistema energético” da Ucrânia.

O “plano de paz” de Putin

No X, Zelensky afirmou que esse é o ‘plano de paz’ de Putin, baseado em “destruir tudo”.

“É assim que ele quer ‘negociações’ — aterrorizando milhões de pessoas. Ele não está limitado em capacidades de longo alcance nem em adquirir os componentes necessários para produzir mísseis. O petróleo dá a Putin dinheiro suficiente para acreditar em sua impunidade.”

O presidente da Ucrânia também cobrou uma forte reação do mundo.

“Um ataque massivo deve ser enfrentado com uma reação massiva. Esta é a única maneira de parar o terror.

Se os líderes temem responder ou se acostumam ao terror, Putin vê isso como permissão para continuar. Patriotas são necessários para derrubar esses mísseis e provar que o terror não atingirá seus objetivos. Sanções contra a Rússia pela guerra devem ser fortalecidas para impactar genuinamente a produção de mísseis da Rússia.

Putin não será parado por conversa fiada — força é o que é necessário para trazer a paz. Força que não tem medo de sua capacidade de confrontar e deter o mal.”

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, fez um apelo para a entrega urgente de sistemas de defesa aérea a Kiev.

“Ataque maciço de mísseis russos na Ucrânia esta manhã, visando principalmente o sistema de energia. A Rússia pretende nos privar de energia. Em vez disso, devemos privá-la dos meios de terror. Reitero meu apelo pela entrega urgente de 20 sistemas de defesa aérea NASAMS, HAWK ou IRIS-T.”

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