Queda de Assad na Síria marca “dia histórico”, diz Netanyahu
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Queda de Assad na Síria marca “dia histórico”, diz Netanyahu

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2 minutos de leitura 08.12.2024 12:25 comentários
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Queda de Assad na Síria marca “dia histórico”, diz Netanyahu

Premiê israelense afirma que colapso do regime “oferece uma grande oportunidade, mas também está repleta de perigos significativos”

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Queda de Assad na Síria marca “dia histórico”, diz Netanyahu
Reprodução/ X

O primeiro-ministro israelens, Benjamin Netanyahu (foto), celebrou neste domingo, 8, a queda do ditador sírio Bashar al-Assad e classificou o dia como “histórico” por representar o fim de “um nódulo central do eixo do mal”.

“Este é um dia histórico na história do Médio Oriente, uma consequência direta dos golpes que desferimos no Irã e no Hezbollah, os principais apoiadores do regime de al-Assad”, disse Netanyahu.

“Não permitiremos que nenhuma força hostil se estabeleça na nossa fronteira”, acrescentou o líder israelense, acompanhado do ministro da Defesa, Israel Katz, em uma visita a um ponto de observação nos Montes Golã, na fronteira com a Síria.

Em publicação nas redes sociais, Netanyahu disse ainda que o colapso do regime de Assad e da “tirania” em Damasco “oferece uma grande oportunidade, mas também está repleta de perigos significativos.

“Enviamos uma mão de paz a todos aqueles além de nossa fronteira na Síria: aos drusos, aos curdos, aos cristãos e aos muçulmanos que querem viver em paz com Israel.”

Leia mais: Queda de Assad mostra o que decide o jogo no Oriente Médio

A queda de Bashar al-Assad

A queda do regime de Assad foi anunciada por forças rebeldes, que declararam a “libertação de Damasco” após uma ofensiva que encerrou cinco décadas de domínio da família Assad. 

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, Assad teria deixado o país pelo aeroporto de Damasco antes que as forças de segurança abandonassem o local.

Desde 2015, o regime sírio vinha reconquistando território com apoio militar da Rússia, do Irã e do grupo libanês Hezbollah. No entanto, a pressão internacional e o desvio de recursos russos para a guerra na Ucrânia enfraqueceram a capacidade de defesa de Assad.

A ofensiva que culminou na queda de Assad, liderada pelo grupo jihadista Hayet Tahrir al-Sham (HTS), avançou rapidamente desde o início de dezembro, conquistando cidades estratégicas como Homs e subúrbios de Damasco.

Esse é o maior revés militar sofrido pelo regime sírio desde o início da guerra civil em 2011, que já causou mais de 500 mil mortes.

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