Polícia prende suspeita de envolvimento em atentado contra Miguel Uribe
Outras duas pessoas já haviam sido detidas

A polícia colombiana prendeu neste sábado, 14, uma mulher suspeita de envolvimento no atentado a tiros contra o senador Miguel Uribe, de 39 anos, pré-candidato à Presidência pelo partido de direita Centro Democrático. A detenção ocorreu em Caquetá, no sul da Amazônia.
O ataque ocorreu há uma semana, durante um comício na capital colombiana.
Uribe foi baleado duas vezes na cabeça e uma no joelho enquanto discursava para apoiadores. Segundo boletim médico divulgado na quarta-feira, ele apresenta melhora neurológica, mas permanece em estado crítico.
Outros dois suspeitos já haviam sido detidos: um adolescente de 15 anos, apontado como o autor dos disparos, e um cúmplice envolvido na logística do ataque. Ambos estão sob custódia no bunker do Ministério Público e respondem por tentativa de homicídio e porte ilegal de arma.
As autoridades investigam quem são os mandantes do crime. O ministro da Defesa, Iván Velásquez, afirmou que o jovem atirador foi manipulado por criminosos.
O caso aumentou as tensões políticas no país e reacendeu o temor de violência eleitoral, como a registrada na Colômbia nas décadas de 1980 e 1990.
A escalada da violência no país continuou nesta semana: na terça-feira, atentados com fuzis e explosivos em Cali e municípios vizinhos deixaram sete mortos e 28 feridos.
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