Negros não deveriam pagar impostos?
Tiffany Cross, Angela Rye e Andrew Gillum acreditam que negros deveriam ser isentos de impostos como "reparação"
Em um recente episódio do “Native Land Podcast”, Tiffany Cross, ex-apresentadora da emissora de esquerda MSNBC, juntamente com a ativista Angela Rye e o ex-político democrata Andrew Gillum (foto), discutiram a ideia de que negros deveriam ser isentos de impostos como uma forma de “reparação“.
O debate foi motivado após relatos de que o ator Terrence Howard, enfrentando uma dívida fiscal de quase US$ 1 milhão, argumentou ser “imoral para o governo dos Estados Unidos cobrar impostos dos descendentes de escravos”.
Apesar de reconhecerem a implementação de tal política sem impraticável, Cross defendeu que Howard “estava fazendo um ponto legítimo”, destacando que a população negra “nunca foi compensada” e nunca viu os benefícios de suas contribuições para tornar os EUA uma superpotência. Ela sugeriu uma política hipotética onde, dependendo da faixa de renda e da descendência de escravizados, indivíduos poderiam ter suas obrigações fiscais reduzidas.
Gillum acrescentou que se eles pertencessem à elite rica, “já teriam inventado essa regra para nós”, enquanto o podcast também abordou a questão da evasão fiscal, com os três insistindo que a maioria dos processados criminalmente por esse crime são negros.
Howard, por sua vez, negou dever qualquer quantia e ameaçou expor o advogado tributário principal “postando o processo contra ele na internet”. Em uma mensagem de voz, ele criticou o governo por processá-lo e cobrar impostos dos descendentes de um povo quebrado, cuja quebra foi causada pelo próprio governo.
Os comentários de Howard surgem em um momento em que várias cidades americanas estão analisando formas de implementar reparações para os descendentes de escravizados.
Uma proposta de comitê em São Francisco sugeriu que a cidade pode “dever” até US$ 5 milhões por residente negro, totalizando mais de US$ 100 bilhões em pagamentos, um valor mais de sete vezes o orçamento anual da cidade.
Dizem que a nova política identitária luta por “representatividade” e “diversidade”, mas cada vez mais se parece com o velho marxismo.
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