“Não podemos contratar um homem branco”
O jornalista americano Christopher Rufo divulga o relato de um professor de Princeton que acusa a universidade de discriminar brancos e judeus em nome da diversidade

O jornalista Christopher Rufo publicou no Substack uma entrevista com um professor da Universidade de Princeton que pediu anonimato por medo de retaliação.
O depoimento denuncia práticas de discriminação racial e ideológica dentro da instituição, desde que o presidente Christopher Eisgruber declarou, em 2020, que a universidade era “sistemicamente racista”.
Segundo o professor, a política “antirracista” implementada pela reitoria passou a excluir brancos, judeus, asiáticos e indianos.
Em uma contratação recente, um colega da área de ciências teria ouvido do departamento: “Não podemos contratar um homem branco.” Ao protestar, relembrou: “É o que diziam sobre judeus em Princeton nos anos 1930.”
O entrevistado revela que atuou como “oficial de busca”, com acesso aos dados raciais dos candidatos. “A composição do corpo docente precisava refletir a da turma — que eles mesmos manipularam.”
A maioria dos professores, afirma, prefere o silêncio. “Todos sabem, mas acadêmicos são covardes. Preferem ficar quietos ou seguir o grupo.”
Ele descreve Eisgruber como “inseguro e arrogante”, e diz que o presidente “montou um conselho de curadores bajulador” e vive isolado. “Ficou obcecado por agradar certos grupos para ser reconduzido ao cargo, e depois mergulhou na ideologia.”
A socióloga Ruha Benjamin, que participou de protestos anti-Israel no campus, é citada como exemplo de quem foi premiada por seu ativismo. “Ela liderou a ocupação de um prédio e saiu minutos antes da chegada da polícia. Agora é promovida como ‘gênio’ no site da universidade.”
Segundo o professor, Eisgruber só descobriu que tinha ascendência judaica na vida adulta. “Foi algo que o filho pesquisou em Ellis Island. Ele não foi criado como judeu.” Para o entrevistado, Eisgruber “comprou completamente a ideologia de que há vítimas e opressores — e que brancos e homens devem ser punidos.”
O ambiente, diz, tornou-se hostil para professores e alunos conservadores, cristãos e judeus praticantes. “Muitos têm medo de se expressar.”
O professor relata também a remoção dos retratos de ex-diretores de um departamento — todos homens brancos, alguns judeus — por decisão da administração. “Esses professores ajudaram a trazer alunos negros para Princeton nas décadas de 1950 e 1960. Mas só viram rostos brancos na parede, e tiraram tudo.”
No fim da entrevista, ele pede uma investigação federal: “Quero que a universidade seja punida. Que os e-mails venham à tona. Que Eisgruber seja intimado no Congresso. Isso vai envergonhar Princeton.”
Quem é Christopher Rufo
Christopher Rufo é jornalista e pesquisador americano.
Atua no Manhattan Institute e ganhou notoriedade por criticar a teoria crítica da raça em escolas e universidades. Já colaborou com o governo Trump e publica em veículos como The Wall Street Journal, City Journal e The New York Post.
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Comentários (3)
CESAR AUGUSTO DIAS MARANHAO
30.04.2025 17:00Aqui no Brasil resolveram que as terceirizadas de vigilância do BB tinham que contratar um certo percentual de mulheres. Com isso teve vigilante negro pai de 2 filhos, que em novembro, mês da conciência negra, ficou sabendo que perderia o emprego para ser substituído por uma mulher.
F-35- Hellfire
30.04.2025 13:33A admissão deve ser por critérios de conhecimento, inteligência e meritocracia..., nada pela cor da pele, e aspectos físicos!
Marcia Elizabeth Brunetti
30.04.2025 09:25Essa idiotice Woke está espalhada pelo Mundo. As Universidades, então, são antros dessa insanidade.